Depressão e Ansiedade

depressao

A ansiedade é caracterizada por um estado de medo anormal, excessivo, com respostas exacerbadas. Ocorre de maneira antecipatória e sem causa aparente, diferente da resposta ao medo normal a estímulos ameaçadores (alerta, despertar, reflexos autonômicos, etc.). Trata-se de uma doença que promove prejuízo na vida social e profissional. Os estados depressivos constituem, pela sua alta prevalência, grave problema de saúde publica. É o mais comum dos distúrbios afetivos e pode variar de uma afecção muito leve, beirando a normalidade, à depressão grave (psicótica), acompanhada por alucinações e delírios. Apesar dos estados depressivos serem caracterizados principalmente pelos sintomas de tristeza e vazio, nem todos os pacientes relatam a sensação subjetiva de tristeza. Muitos relatam a perda de capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral e a redução do interesse pelo ambiente. Com bastante frequência, soma-se a esses sintomas, a fadiga ou a perda de energia, caracterizadas pelo cansaço excessivo. Dos micronutrientes que também participam da síntese de serotonina, destacam-se: magnésio, vitamina B12, ácido fólico/vitamina B9, vitamina B1, vitamina B2, zinco, vitamina B6, taurina, vitamina B5 (pantotenato de cálcio e vitamina D.

Quantidade de ingestão proteica

fontes de proteina

O principal componente do tecido muscular é a água (cerca de 70%). Os 30% restantes são compostos por glicogênio, lipídeos, fosfatos, creatina, etc. Portanto, aumentar a ingestão proteica com base no argumento que proteínas/aminoácidos são os principais componentes do músculo esquelético é infundado. O nível ou estado de treinamento do indivíduo é outro argumento bem utilizado para justificar a ingestão aumentada de proteínas. Ou seja, quanto mais treinado o indivíduo, maior a necessidade de consumo. Entretanto, Lemon et al.4 demonstrou em bodybuilders ganhos equivalentes de massa e força muscular após a ingestão de 2,62 ou 1,35 g de proteína/kg de peso corporal/dia. Assim, a quantidade de proteínas a ser ingerida no período de 24 horas não é um fator determinante uma vez que o padrão dietético da população brasileira é hiperproteico. Ainda, há mais de 100 anos atrás, Chittenden demonstrou que ganhos de massa muscular podem ser obtidos com o consumo habitual de 1 g de proteína/kg de peso corporal/dia.
Estudos mais recentes mostram que a ingestão de 1,2 g de proteína/kg de peso corporal/dia é suficiente para promover ganho de massa muscular. Portanto, os fatores que compõe a quantidade total de proteína a ser ingerida dentro do período de 24 horas são mais representativos sobre as adaptações induzidas pelo treinamento do que a quantidade diária propriamente dita.

Referências bibliográficas
1. Smith AG, Muscat GE. Skeletal muscle and nuclear hormone receptors: implications for
cardiovascular and metabolic disease. The international journal of biochemistry & cell biology. 2005;37(10):2047-63. Epub 2005/06/01.
2. Chittenden RH. The Nutrition of Man. London: Heinamann.; 1907.
3. Moore DR, Del Bel NC, Nizi KI, Hartman JW, Tang JE, Armstrong D, et al. Resistance
training reduces fasted- and fed-state leucine turnover and increases dietary nitrogen retention in previously untrained young men. The Journal of nutrition. 2007;137(4):985-91. Epub 2007/03/22.
4. Hartman JW, Moore DR, Phillips SM. Resistance training reduces whole-body protein
turnover and improves net protein retention in untrained young males. Applied physiology,
nutrition, and metabolism = Physiologie appliquee, nutrition et metabolisme. 2006;31(5):557-64. Epub 2006/11/18.

Açaí e suas Propriedades Nutricionais

Originário da região norte brasileira, o fruto da palmeira de nome científico Euterpe oleracea popularizou-se em todo o território nacional nas formas de sucos, polpas, sorvetes e tigelas. O açaí é venerado por quem busca ganho de massa muscular, por ser considerado um alimento “energético”, mas por outro lado, é temido por muitos, devido a sua elevada densidade calórica. Uma análise mais aprofundada das propriedades nutricionais desta fruta nos permite concluir que esta possui benefícios até para quem busca perda ponderal, afinal, densidade energética não é a única nem a principal característica do alimento que o torna obesogênico ou não. O açaí é extremamente antioxidante, propriedade que o torna útil na prevenção de cânceres. Esta característica foi explorada recentemente em reportagem de uma revista de grande circulação no Brasil.

As polpas de açaí congeladas comercializadas no Brasil possuem em média, em cada cem gramas, 0,8g de proteínas, 3,9g de lipídios, 6,2g de carboidratos e 2,6g de fibras. Dos lipídios, prevalece o ácido graxo monoinsaturado oleico, o mesmo encontrado no azeite de oliva e associado à cardioproteção. Por ser rico em lipídios e fibras e pobre em carboidratos se comparado a outras frutas, o açaí possui baixos índice e carga glicêmica, ou seja: sua ingestão não causa picos de glicemia e insulinemia, associados a aumento de gordura corporal e do risco de doenças crônicas não transmissíveis.

Entre os micronutrientes presentes no açaí, destacam-se a vitamina E (importante antioxidante) e minerais, como manganês (também antioxidante e importante para a saúde óssea), magnésio (essencial à geração e utilização de energia no corpo), cálcio (que age na contração muscular, transmissão do impulso nervoso e na formação dos ossos) e cromo (necessário para uma boa atuação do hormônio insulina). Apesar de não ser grande fonte de ferro, o açaí possui propriedades antianêmicas, talvez por reduzir a inflamação e por consequência, aumentar a disponibilidade de ferro para formação de hemoglobina.

O açaí é extremamente rico em compostos fenólicos que possuem atividade antioxidante e anti-inflamatória. Entre esses compostos, prevalecem as antocianinas, responsáveis pela cor escura da fruta. Devido à abundância dessas substâncias, pesquisas científicas têm associado o consumo de açaí a prevenção de câncer, doenças cardiovasculares,  processos alérgicos, doenças neurodegenerativas e aumento da longevidade. Ao contrário do que é pregado, por seu alto teor calórico, o açaí tem demonstrado ser uma boa opção para indivíduos obesos ou com sobrepeso. Em uma pesquisa, 10 adultos com sobrepeso consumiram açaí diariamente por um mês, e tiveram reduzidos, os níveis de insulina e glicemia de jejum, glicemia pós-prandial e LDL-colesterol.

Com base em dados científicos, podemos abrir mão de “dogmas” que permeiam a nutrição, como o que afirma que alimentos calóricos são necessariamente causadores de obesidade e doenças a esta relacionada. O consumo de açaí deve ser encorajado, inclusive entre indivíduos obesos ou com sobrepeso, desde que inserido em uma dieta individualizada, nutricionalmente balanceada e orientada por nutricionista. As tradicionais tigelas de açaí congeladas (sem xarope de guaraná ou leite condensado) são opções saudáveis e prazerosas para este verão.

REFERÊNCIAS:

1. UDANI, J.K.; SINGH, B.B.; SINGH, V.J.; BARRETT, M.L. Effects of Açaí (Euterpe oleracea Mart.) berry preparation on metabolic parameters in a healthy overweight population: a pilot study. Nutr J; 10:45, 2011.

2. WONG, D.Y.; MUSGRAVE, I.F.; HARVEY, B.S.; SMID, S.D. Açaí (Euterpe oleraceae Mart.) berry extract exerts neuroprotective effects against ?-amyloid exposure in vitro. Neurosci Lett; 556: 221-6, 2013.

3. DA COSTA, C.A.; DE OLIVEIRA, P.R.; DE BEM, G.F.; et al. Euterpe oleracea Mart.-derived polyphenols prevent endothelial dysfunction and vascular structural changes in renovascular hypertensive rats: role of oxidative stress. Naunyn Schmiedebergs Arch Pharmacol; 385 (12): 1199-209, 2012.

4. FRAGOSO, M.F.; PRADO, M.G.; BARBOSA, L.; et al. Inhibition of mouse urinary bladder carcinogenesis by açai fruit (Euterpe oleraceae Martius) intake. Plant Foods Hum Nutr; 67 (3): 235-41, 2012.

5. HORIGUCHI, T.; ISHIGURO, N.; CHIHARA, K.; et al. Inhibitory effect of açaí (Euterpe oleracea Mart.) pulp on IgE-mediated mast cell activation. J Agric Food Chem; 59(10): 5595-601, 2011.

Coenzima Q10

A Coenzima Q10, é uma benzoquinona lipossolúvel encontrada nas mitocôndrias de todas as células, principalmente aquelas de alto turnover como o coração, rins, fígado e cérebro. Dentre os alimentos de maior concentração: sardinha, cavala, carnes suínas, bovina e de aves, pistache, nozes, grãos de soja, feijão azuki, brócolis, óleos de soja, gergelim, algodão e de milho.

Atua:

Na transferência de elétrons nas membranas mitocondriais durante o processo de respiração aeróbica; No aumento do Óxido Nítrico; Possui atividade Antioxidante e Antiinflamatório;

Interações nutrientes / nutrientes

Interage com a vitamina E regenerando a sua forma oxidada tocoferil a tocoferol, formando uma rede antioxidante que envolve a vitamina C, vitamina E e glutationa.

Interações drogas / nutrientes

Drogas que inibem a síntese de Coenzima Q10: Estatinas (inibidores da HMG-CoA redutase); Beta – Bloqueadores; Hidroclorotiazida; Metildopa; Antidepressivos tricíclicos; Estatinas.

A suplementação de CoQ10 antes do exercício extenuante:

Diminui o estresse oxidativo (? hidroxiperóxidos,  ? 8-OHdG, ? isoprostanos, ? catalase e  ? capacidade antioxidante total) ;Impediu a sobre-expressão do TNF-? após o exercício; ? Produção de creatinina.

Aplicações Clínicas

Aumento dos níveis de energia e de resistência aos esforços; Suporte a função cardíaca; Redução dos níveis de pressão arterial; Melhora da saúde cardíaca global; Doenças neurodegenerativas (Parkinson, Huntington, Alzheimer); Enxaqueca.

Doses diárias de 50mg a 100mg são bem toleradas.

Para aumentar sua biodisponibilidade é necessário:

Associar um veículo ou excipiente lipídico; Utilizar junto às refeições com algum conteúdo de gordura.

Tapioca

A tapioca, prato típico do nordeste, tem tido adeptos em todos os pontos do Brasil. A massa da tapioca é feita à base de polvilho e água. Para se adaptar a todos os paladares, a variação quando se fala em tapioca está no sabor, que pode ficar a gosto de cada um. Por ter um sabor neutro e suave, fica agradável tanto com recheios salgados, quanto doces. Além disso, como é proveniente da mandioca, mantém suas propriedades energéticas e alguns minerais como cálcio, ferro e fósforo e vitaminas do complexo B.

A tapioca pode ser feita tanto com a goma própria para tapioca, como com polvilho doce. Veja abaixo a receita e se delicie com esta maravilha!!!

PREPARO DA TAPIOCA

Ingredientes:

Goma de tapioca para hidratar OU Polvilho doce.
Modo de fazer:
Colocar aproximadamente 500g da goma de tapioca em um recipiente. Acrescentar água aos poucos e ir amassando/esfarelando, até ficar uma farinha úmida (mas não muito molhada). O ponto é quando a consistência da farinha úmida ao amassar, fica semelhante a uma paçoca. Passar a farinha úmida (em punhados) em uma peneira de tamanho médio. A farinha obtida após passar na peneira, deve ser colocada em uma frigideira antiaderente BEM QUENTE (não precisa untar) até formar a tapioca.
OBSERVAÇÃO: Para fazer uma tapioca, colocar de 2 a 3 colheres grandes (de servir) da farinha obtida no centro da frigideira bem aquecida e espalhar rapidamente para os lados, até preencher toda a frigideira. Imediatamente formará uma massa e a tapioca estará pronta para ser recheada.

IMPORTANTE: A farinha obtida nesse processo não precisar ser consumida no mesmo dia, pode ser guardada na geladeira em recipiente fechado e ser consumida nos próximos 3 a 4 dias seguintes.

Várias opções de recheio, apenas lembre-se de não exagerar nos ingredientes calóricos….

1) Banana com canela

2) Tomate, Cebola, Orégano, Azeitonas Picadas, Champignon, Mussarela e Peito de  Peru picados

3) Atum, Tomate, Cenoura ralada

4) Carne de Sol com Queijo Coalho

5) Ovo cozido, Rúcula, Tomate

 Várias opções, abuse da sua criatividade!!!

Dicas para Ressaca

O álcool em excesso provoca ressaca, sede, dor de cabeça e náuseas, além de outras conseqüências mais sérias acarretando prejuízos de estômago, fígado, hipertensão arterial, perda de memória entre outros. Além disso, o álcool provoca efeito diurético que pode ser agravado com o aumento da sudorese durante a folia. Sem contar que, quanto maior o teor alcoólico de uma bebida, mais calorias ela apresenta. Se beber, modere na quantidade e capriche na ingestão de água e alimentos fonte de potássio, como por exemplo damasco seco, leite desnatado, cacau, abacate, banana, germe de trigo e caldo de carne para compensar. Além disso, não descuidar na ingestão de carboidratos ameniza os sintomas de ressaca, recomenda o nutricionista Sérgio Rosa ( www.sergiorosa.com.br).

Os sucos mais recomendados para os casos de retenção hídrica são aqueles fontes de potássio (pois este mineral ajuda a contra atacar os efeitos do sódio na retenção de água), magnésio (pois este mineral é perdido com a diurese e deve ser reposto) e vitamina b6 ( que quando deficiente diminui a capacidade dos rins em excretar sódio). exemplos são os sucos de: salsa, acelga, espinafre, brócolis, couve, cenoura, aipo, folhas de nabo, pimentão doce, melancia, pepino, uva, alface, melão cantalupo (com sementes).

Para os casos de enjôo, os sucos mais recomendados são aqueles que contenham vitamina b6, c e k. exemplos de sucos benéficos são: de gengibre, couve, espinafre, pimentão doce, folhas de nabo, brócolis, repolho, morango.

Confira as calorias das principais bebidas alcoólicas:

1 dose de uísque: 240 calorias
1 taça de vinho branco doce: 176 calorias
1 lata de cerveja : 147 calorias
1 taça de vinho tinto: 110 calorias
1 taça de vinho branco seco: 107 calorias
1 taça de champagne: 90 calorias
1 cálice de licor: 68 calorias

Sucos para ressaca

Receitas sugeridas:

Brisa de verão:

1 laranja, sem casca, com a pele branca
1 cacho médio de uvas verdes
2 xícaras de pedaços de melancia com casca
1 ramo de hortelã para enfeitar
passe a laranja, as uvas e a melancia pela centrífuga. despeje o suco num copo com gelo e enfeite com a hortelã.

Suco desintoxicador do corpo

½ pepino
1 beterraba
½ maçã, sem sementes
4 cenouras, sem folhas
passe tudo pela centrífuga e está pronto para beber.

Sucos para enjôo:

Receitas sugeridas:

Espuma de gengibre

1 fatia fina de raiz de gengibre
1 maçã sem sementes
água mineral com gás
passe o gengibre pela centrífuga com a maçã. despeje o suco num copo com gelo. encha o copo até a borda com a água mineral com gás.

Batida de morango

½ litro de morangos
½ pêra rígida
1 banana madura
1 colher de sopa de levedo de cerveja
passe os morangos e a pêra peal centrífuga. coloque o suco, a banana e o levedo no liqüidificador ou processador e misture até ficar cremoso.

Beterraba

Hoje vou falar de uma raiz que é encontrada o ano todo, fornece alta dose de energia, com baixa calorias e muitos nutrientes. Ela faz bem para o #cérebro, #pele, #coração, #veias, #artérias, #articulações, #fígado e #intestino.

Ela também aumenta a #energia utilizada pelo organismo, melhora a #concentração, #antioxidante, #prevenção do #câncer e do #envelhecimento #precoce. Possui atividade #anti-inflamatória, auxilia o #sistema #imunológico, #reduz a #pressão #arterial.

Ela contém, betaina, fósforo, potássio, manganês, magnésio, vitamina B9, vitamina C e fibras.

1 beterraba cozida possui 3 x mais magnésio que 1 batata cozida. ½ beterraba cozida possui mais fibras que 2 colheres das de sopa de arroz branco.

E 1 beterraba crua ou cozida possui mais potássio que 1 banana prata. A beterraba pode ser utilizada em pratos como acompanhamento, saladas e no preparo de sucos e patês.

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Banana

Vou falar de uma fruta conhecidas de todos: a banana.

Fornece energia, regula o funcionamento do intestino, ajuda no combate a insônia, diminui o estresse e a irritabilidade da TPM, ajuda na redução do tabagismo, rica em vitaminas do complexo b, fibras alimentares, vitamina A, magnésio, ferro, potássio, triptofano.

É relaxante muscular natural, equilibra as funções cerebrais e excelente para os ossos. A banana tem 5 x mais magnésio que o alface, menos açúcar que o cereal matinal, e 60% mais fibras que uma barra de cereais.

Uma dica interessante: ela aquecida com canela pode proporcionar uma excelente noite de sono.

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Cromo

O cromo é um componente do “Fator de Tolerância a Glicose” (GTF), substância que trabalha com a insulina para facilitar a entrada da glicose nas células, regulando os níveis glicêmicos. A molécula de GTF contém vitamina B3 (niacina), cromo e os aminoácidos glicina, ácido glutâmico e cisteína. A presença da vitamina B3 é importante para a resposta aos suplementos de cromo. A deficiência de cromo é comum nos diabéticos não insulino dependentes (DMNID).
Baixos níveis de cromo no sangue ou no mineralograma sugerem deficiência na ingesta e/ou má absorção; podem estar relacionados à idade avançada, gravidez, alta ingesta de carboidratos refinados, alteração no metabolismo de proteínas e/ou depleção de reservas por consumo metabólico excessivo. A carência de cromo induz à redução na atividade da insulina, deficiência no metabolismo de açúcares (tolerância à glicose diminuída), deficiência no metabolismo de gorduras (especialmente colesterol), podendo também ser indicador de depressão. A deficiência de cromo pode causar aumento da placa de ateroma, elevação do colesterol LDL, aumento da dependência à insulina (em diabéticos), alteração da resposta ao estresse e opacidade da córnea.
O metabolismo da glicose pode ser avaliado no sangue ou também através do mineralograma, pelos níveis de cromo(juntamente com zinco, vanádio e manganês); baixos níveis sugerem alteração no metabolismo da glicose. O cromo é o primeiro dos minerais a ter sua absorção diminuída, à medida que a idade avança; o lítio é o segundo, pois sua absorção é facilitada pelo cromo.
A suplementação de cromo picolinato em atletas mostrou ser capaz de acelerar a redução da gordura corporal em 12,2% após 30 dias de suplementação (200mcg, 2 vezes ao dia). A deficiência de cromo é muito comum nos EUA e no Brasil. O exame de confirmação pode ser feito no sangue. Atualmente, 90% dos americanos com mais de 50 anos têm deficiência de cromo, devido à ingesta diária de apenas 50mcg (Richard Anderson e Adrianne Kozlovsky – Academia Nacional de Ciências – EUA). Nos brasileiros, a deficiência é semelhante. No diabetes mellitus, a associação de cromo, manganês e zinco ajuda no controle dos níveis glicêmicos. Diabéticos que requerem de 60-80U/dia de insulina, podem reduzir para 30-40U/dia com o auxílio de cromo GTF. O aporte diário de cromo nos países nórdicos também está abaixo das necessidades mínimas diárias. O cromo atua em sinergismo com a insulina, glicose,magnésio, vitamina B6, zinco, vitamina B3, glicina, cisteína e ácido glutâmico. Suplementos de cromo devem ser tomados por quem pratica exercícios físicos, por pessoas que se alimentam de produtos refinados (cujo processo industrial expolia o cromo) e por indivíduos idosos (o processo de envelhecimento costuma cursar com carência de cromo). Todos os diabéticos e pré-diabéticos têm deficiência de cromo. O cromo, necessariamente, precisa ser administrado sob forma de quelado. Os sais de cromo inorgânico (como o cloreto) têm baixa absorção (1%) e são tóxicos. O diabetes mellitus é a terceira causa mortis nos EUA. A dieta americana, atualmente, é tremendamente deficiente em cromo. O diabetes mellitus atinge 7,6% dos brasileiros com mais de 30 anos; dentre outros fatores, a história familiar, o excesso de peso e o sedentarismo colaboram para o seu desenvolvimento. Várias plantas medicinais são utilizadas no controle das taxas glicêmicas (pata de vaca, pau ferro, carqueja, jambolão), sendo o alto teor de cromo e manganês o traço comum entre elas. São fontes de cromo: levedo de cerveja (a melhor fonte), cereais integrais, condimentos (pimenta preta, tomilho), carnes, fígado, ostras, mexilhões, ovos, queijos, cogumelos. Os alimentos refinados apresentam teores mais baixos. No melaço puro encontramos 0,26mcg/g de melaço, 0,16mcg/g no açúcar não refinado e somente 0,02mcg/g no açúcar refinado. A farinha integral contem 1,75mcg/g , a farinha branca 0,60mcg/g e o pão branco 0,14mcg/g.
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