COLÁGENO, VITAMINAS E MINERAIS X REGENERAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES

articulação

PEPTÍDEOS DE COLÁGENOS X REGENERAÇÃO ARTICULAR

A forma de otimizar a regeneração do colágeno do corpo é fornecer seus precursores para que o organismo produza o que foi desgastado. Os peptídeos de colágeno fornecem os principais aminoácidos para a biossíntese da molécula do colágeno. Estudos têm focado o potencial do uso de peptídeos de colágeno no manejo da artrose, cujos resultados são:

1.Redução da percepção de dor relatada

2.Maior síntese de colágeno                     O uso se torna promissor não apenas como                                                                       tratamento sintomático, mas para reverter o                                                                            quadro de degeneração e auxiliar na                                                                                                prevenção.

3.Melhora da qualidade de vida

Outro benefício da suplementação com peptídeos de colágeno é na formação do tecido ósseo. Os peptídeos reduzem a atividade dos osteoclastos – responsáveis pela reabsorção da matriz óssea para que nova matriz se deposite – estimulam os osteoblastos – células responsáveis pela formação óssea – e restauram a densidade óssea, auxiliando no tratamento da osteoporose.

COLÁGENO TIPO II NÃO DESNATURADO X REGENERAÇÃO ARTICULAR

Diferentemente da suplementação de peptídeos, o colágeno tipo II na forma não desnaturada reduz a secreção de colagenases (enzimas que quebram as ligações peptídicas do colágeno das articulações), auxilia na recomposição da cartilagem e reduz a inflamação por desativar as células T-Killer. Como sua ação é imunológica, a dose efetiva diária é de 40mg. Estudos comprovaram os benefícios do uso de colágeno tipo II não desnaturado em pacientes portadores de artrose, artrite reumatoide e até mesmo naqueles que não foram diagnosticados com nenhuma dessas patologias mas que sentiam dor articular após realizar um treino.

ESTUDO

52 pacientes acometidos com artrose de nível moderado a grave:

Grupo 1: Ingeriu 1.500mg de glucosamina com 1.200mg de condroitina/ dia

Grupo 2: Ingeriu 40mg de colágeno tipo II não desnaturado / dia

Após 90 dias:

Realizadas análises de percepção de dor:

Pacientes do Grupo 2 tiveram uma redução na percepção de dor 33% maior quando comparada aos 14% obtidos por aqueles do Grupo 1, mostrando um resultado superior do colágeno tipo II.

VITAMINAS E MINERAIS X REGENERAÇÃO ARTICULAR

As vitaminas e minerais são indispensáveis para manter o corpo em plena atividade, realizando diversas reações químicas por todo o organismo. Em especial, alguns desses elementos influenciam diretamente no bom funcionamento ósseo e articular, com destaque para a vitamina C, K e D e os minerais magnésio, manganês e zinco.

VITAMINA C

Fundamental na transformação de:

Prolina e Lisina em Hidroxiprolina

Sem ela, não há formação de colágeno em nosso corpo.

VITAMINA D3

As células formadoras de colágeno (condrócitos) possuem em sua superfície receptores para a:

VITAMINA D

Auxilia a fixação do cálcio do tecido ósseo     Evidências apontam que pacientes                                                                             acometidos com artrose geralmente têm                                                                                   níveis baixos de vitamina D.

Auxilia na regeneração da cartilagem destruída inibindo a progressão da artrose: O uso sinérgico de vitamina D3 com peptídeos de colágeno causa diminuição dos níveis de citocinas (pró-inflamatórias) na artrite reumatóide.

VITAMINA K1 E K2

Na artrose: Têm ação na indução da mineralização óssea prevenindo a osteoporose

Nas articulações: Podem auxiliar com seu potencial anti-inflamatório

MAGNÉSIO

Junto com a Vitamina K  –  Auxilia a retirada do excesso de cálcio circulante e fixa nos ossos

Indispensável para transformação da Vitamina D em sua forma ativa – Sem equilíbrio = o excesso de cálcio circulante irá se fixar por diversos locais, incluindo articulações ao invés de ser depositado nos ossos

Gerando condrocalcinose = processo de inflamação e dor local podendo levar a um processo de desgaste da cartilagem

MANGANÊS

Também influencia no metabolismo ósseo

É indispensável para a formação do colágeno articular

ZINCO

É indispensável para a atividade de formação óssea e síntese de colágeno

Fonte: Essential

Reposição de Testosterona e a Redução de Risco Cardiovascular

reposição-de-testosterona-e-doenças-cardiovasculares

O uso da testosterona como reposição hormonal mostra-se eficaz para os homens com hipogonadismo, conforme revisão, mostrando efeito benéfico da reposição de testosterona no tratamento de hipogonadismo e também na síndrome metabólica.

Porém, existem ainda opiniões contrárias, justificando que a reposição de testosterona pode aumentar os riscos cardiovasculares. Frente a esse tema, pesquisadores americanos avaliaram por 8 anos, a incidência de riscos cardiovasculares em 656 homens acometidos com hipogonadismo. Destes, a metade foi submetida ao tratamento com o hormônio testosterona e a outra metade o controle. Os pacientes foram avaliados a cada 2 anos por um período total de 8 anos. No final, observou-se que dos pacientes que receberam reposição hormonal com testosterona houve 2 óbitos e não foram associados a eventos cardíacos, ao contrário, nos pacientes não tradados ocorreram 21 óbitos e desses 19 estavam associados a episódios cardiovasculares. Assim, o trabalho que compartilho hoje conclui que a reposição de testosterona a longo prazo mostra-se bem tolerável, além de reduzir a mortalidade relacionada a doenças cardiovasculares.

Veja na integra no link abaixo:

https://essentia.com.br/artigo/artigos/artigo_testosterona_2.pdf?utm_campaign=email_cla__testosterona_hipogonodismo_e_protecao_cardiaca&utm_medium=email&utm_source=RD+Station