CONEXÃO MÚSCULO ESQUELÉTICO E MICROBIOTA INTESTINAL

musc microbiota

A redução da massa e da função muscular pode aumentar substancialmente o risco de quedas, fraturas, incapacidade física e mortalidade (Beaudart et al, 2017; Cruz-Jentoft et al, 2019). Essa condição frequentemente se sobrepõe à fragilidade física, ou seja, redução da capacidade de manter o desempenho físico e a sensação de bem-estar ao longo do tempo (Cruz-Jentoft et al, 2017). De fato, pacientes “frágeis” sofrem declínio na força muscular, velocidade da marcha e tolerância ao esforço (Buch et al, 2016), levando à perda de independência das atividades diárias e aumento das internações hospitalares (Vermeiren et al, 2016). Embora a perda de massa muscular e a fragilidade física sejam duas condições distintas com diferentes critérios diagnósticos, elas compartilham um fundo fisiopatológico comum e, na perspectiva do paciente, apresentam sintomas negativos semelhantes (Cruz-Jentoft et al, 2017; Landi et al, 2015). Portanto, cada vez mais são vistos como dois lados da mesma moeda.

Nesse cenário, as evidências científicas estão concentrando cada vez mais seus interesses no possível envolvimento da microbiota intestinal na fisiopatologia muscular. Alterações na composição da microbiota intestinal podem, de fato, promover inflamação crônica e resistência anabólica, condicionando a redução do tamanho e função muscular e resultados clínicos adversos (Grosicki et al, 2018; Ticinesi et al, 2017). Nesse possível eixo músculo- intestino, a disfunção da função da barreira mucosa intestinal pode desempenhar um papel central (Sovran et al, 2019), favorecendo a entrada de produtos microbianos ou micróbios na circulação sistêmica (Bufford et al, 2018) e contribuindo para ativar a resposta inflamatória e induzir desregulação do sistema imunológico (Ferrucci & Fabbri, 2018; Ticinesi et al, 2019).

Estudos realizados em modelo animal mostraram que a microbiota intestinal influencia consistentemente o equilíbrio metabólico do hospedeiro. Camundongos livres de germes exibem um fenótipo magro, mesmo quando alimentados com uma dieta rica em gordura (B?ckhed et al, 2007). O transplante de microbiota fecal de humanos desnutridos para camundongos livres de germes também resultou em déficits de crescimento, mesmo na presença de uma dieta equilibrada (Blanton et al, 2016). Ainda, o transplante da microbiota intestinal de suínos para ratos magros e livres de germes resultou em mudanças significativas na estrutura das fibras musculares, semelhante à típica dos suínos (Yan et al, 2016). Assim, a microbiota pode atuar como um transdutor de sinais de nutrientes para o hospedeiro e, em situações fisiológicas, a própria dieta contribui para moldar a composição e funcionalidade da microbiota (Shanahan et al, 2017).

Sabe-se que a ingestão de proteínas tem um efeito anabólico no músculo esquelético, favorecendo o incremento de massa muscular em sinergia com o exercício de força (Ni et al, 2018; Liao et al, 2019). Esse efeito pode ser mediado pela microbiota intestinal. Em modelo animal, já foi observado que a taxa de crescimento muscular é profundamente influenciada por metabólitos específicos da microbiota intestinal, sugerindo um papel fundamental da microbiota na absorção de aminoácidos e na promoção do anabolismo muscular (Stanley et al, 2012). Em um recente estudo randomizado realizado em 38 seres humanos com excesso de peso, recebendo um suplemento isocalórico por três semanas contendo caseína e proteína de soja ou maltodextrina como controle. A suplementação de proteína resultou em mudança significativa no metabolismo bacteriano de modo a favorecer a fermentação de aminoácidos (Beaumont et al, 2017). Isso significa que a microbiota intestinal pode contribuir com o anabolismo proteico no hospedeiro, aumentando a biodisponibilidade de aminoácidos, estimulando a secreção de insulina e a capacidade de resposta no músculo esquelético. De fato, estudos em animais demonstraram que um aumento na produção de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs) pela microbiota, típico de uma proporção normalizada de Firmicutes/Bacteroidetes, está associado à melhora da sensibilidade à insulina e à síntese proteica (Lynch & Adams, 2014). No entanto, esses mecanismos foram questionados por estudos realizados em seres humanos, onde níveis séricos elevados de BCAA geralmente estão associados com resistência à insulina (Lynch & Adams, 2014).

Poucos estudos focados na microbiota intestinal humana consideraram a possível correlação com a força de preensão manual. Em um estudo observacional, Bjørkhaugh et al. (2019) compararam a composição da microbiota fecal de um grupo de 24 indivíduos com consumo excessivo de álcool e 18 controles, considerando o estado nutricional e a força de preensão manual. Os autores observaram que os consumidores de álcool tinham menor força de preensão manual, maior abundância de Proteobacteria, Sutterella, Clostridium e Holdemania e menor abundância de Faecalibacterium. Essas alterações na composição da microbiota fecal também foram acompanhadas por níveis fecais reduzidos de ácidos graxos de cadeia curta, indicando um microambiente pró-inflamatório. Embora as alterações da microbiota intestinal tenham sido provavelmente determinadas pelo consumo de álcool e pelo estado nutricional abaixo do ideal, esses resultados sugerem que a microbiota pode ter alguma influência na força muscular.

Em conclusão, a literatura sugere que a microbiota intestinal está associada ao desempenho físico e que a associação pode ser recíproca. As perdas de força e de massa muscular estão associadas a diferentes graus de disbiose. Esses conceitos apoiam a existência de um eixo intestino-músculo e, nesta perspectiva, a microbiota intestinal pode estar ativamente envolvida na fisiopatologia do músculo esquelético e pode representar um alvo terapêutico nutricional.

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Fonte: Vitaforscience

SUPLEMENTAÇÃO DE COLÁGENO TIPO II PARA AS DOENÇAS OSTEO-ARTICULARES

colageno tipo2

A estimativa de que cerca de 20% da população mundial seja acometida por patologias osteo-articulares sempre norteou as pesquisas para melhores métodos de prevenção e tratamento. A diversidade na etiologia dessas patologias, vai desde o desgaste estrutural causado por traumas agudos, fatores predisponentes crônicos como a obesidade, chegando até às consequências naturais do processo de envelhecimento.

Sabe-se que esses fatores promovem desequilíbrios nutricionais com impacto no sistema imunológico, gerando processo inflamatório e estresse oxidativo promovendo a perda da integridade da cartilagem articular e do tecido ósseo sub-condral e, nesse sentido, o uso de substâncias é fundamentalmente necessário para mitigar o impacto dessas alterações nas patologias em questão.

Um dos principais componentes do tecido cartilaginoso é o Colágeno Tipo II (CT II), constituindo perto de 95% do colágeno presente na cartilagem, responsável por aproximadamente 60% do seu peso seco e há tempos usado como componente de produtos para patologias articulares como condrodisplasia e osteoartite, causadas pelas alterações já citadas acima.

Sua estabilidade e força proporcionam ao tecido integridade e resiliência ao estresse tecidual causado pelas mais diversas razões, já demonstrados em vários estudos ao longo das últimas décadas através da sua capacidade de redução efetiva na dor, edema, rigidez articular matinal e após períodos de descanso. Baixa disponibilidade de CT II no tecido cartilaginoso articular, pode agravar o cenário patológico da articulação afetada, comprometendo a fluidez e amplitude de movimento com consequente perda de função articular. Sendo assim, o CT II pode servir como componente terapêutico, reduzindo sinais e sintomas em condições inflamatórias articulares.

Esquema estrutural do tecido cartilaginoso e seus componentes (JEUKEN, 2016).

Administrações orais repetidas de CT II sinalizam inibição no desenvolvimento de patologias inflamatórias articulares como a osteoartrite. Esse mecanismo, conhecido como Tolerância Oral, faz com que células no tecido linfoide associado ao intestino (GALT) reconheçam positivamente o CT II, apresentando-o como antígeno  às células T para gerar células T reguladoras (TREGs), que por sua vez induzem à tolerância imunológica sistêmica por conta da maior expressão de citocinas inibidoras, como fator de crescimento transformador (TGF?), interleucinas (IL-8 e IL-10) e várias outras moléculas reguladoras imunológicas.

Em 2009, Wei et al. realizaram estudo clínico, multicêntrico, randomizado, controlado por placebo, usando suplementação de CT II em 430 pacientes com doença articular e teve resultados conclusivos de que o uso em humanos é seguro, eficaz na melhora do processo inflamatório inerente às patologias articulares.

Por ser constituinte do tecido condral, juntamente com o CT II, o Ácido Hialurônico (AH) é uma substância que exerce importante papel na dinâmica nutricional nesse tecido. Sua função de componente estrutural intermediário no filamento de agregados proteoglicanos garantindo integridade estrutural na matriz da cartilagem articular.

Como o objetivo de avaliar os efeitos do AH no tecido cartilaginoso, Sanchez (2014) realizou um estudo duplo-cego, randomizado, placebo-controlado, com 20 indivíduos saudáveis que apresentavam queixa de dor articular. O indivíduos receberam AH durante 12 semanas de intervenção e como resultado, ao final desse período, apresentaram significativa redução de dor (P?0.001) e ainda, menor derrame sinovial (P0.05).

Outra substância que se destaca no tratamento de patologias articulares é o Metil Sulfonil Metano (MSM). Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, realizado com 40 indivíduos que realizaram 100 repetições de extensões de joelho e receberam MSM para avaliar o seu impacto na resposta inflamatória obtiveram importantes resultados (Figura 2), sugerindo redução nos níveis de marcadores avaliados (IL-6, IL-1?, IL-8 e TNF?) quando comparado com o controle (Van Der Merwe, 2016).

Marcadores inflamatórios antes e depois da intervenção com MSM

WITHEE et al (2017), em estudo com o mesmo desenho estrutural acima, comparou score em questionário de dor articular de 22 corredores antes e após uma meia maratona. Seus resultados demonstraram já em 48 horas após a prova, quando receberam MSM tiveram menor score (P?0.01) de dor articular. Esses estudos, dentre outros vários existentes corroboram os efeitos positivos do uso de MSM como anti-inflamatório, melhorando a qualidade de movimento na articulação.

A inflamação crônica induzida pela obesidade promove aumento da secreção de adipocitocinas com TNF-? e resistina, marcadores inflamatórios encontrados no líquido e membrana sinovial, osso subcondral e cartilagens de pacientes com osteoartrite. Essas adipocitocinas podem ativar neurônios sensoriais, induzir dor e estimulando a produção de outros fatores pró-inflamatórios (PARK et al., 2017).

Segundo publicação de DEHGHANI et al. (2018), essa inflamação decorrente das alterações metabólicas da obesidade pode ser minimizada pelos compostos bioativos presentes no Alho (Allium sativum), com destaque para a alicina e é apresentada a seguir na Figura 3.

Efeitos da alicina na redução do processo inflamatório e dor em pacientes com osteoartite (DEHGHANI et al., 2018).

O Silício é um dos elementos traço essenciais no corpo humano e sua deficiência está associada a doenças ósseas. Existem mecanismos relacionados à ação do Silício na osteogênese em nível molecular (ZHOU, 2019).

JURKI? (2013) afirma que o Ácido Orto Silícico (AOS) exerce papel fundamental na integridade estrutural síntese geral de colágeno, mineralização óssea e saúde óssea, dentre outros. O AOS é a principal forma de silício biodisponível e pode ser absorvido e melhorando significativamente a saúde humana em geral. corrobora que efeitos terapêuticos e biológicos positivos com o uso do AOS que podem ser observados na formação e/ou densidade mineral óssea bem como na competência imunológica e integridade articular.

Uma abordagem nutricional adequada para as alterações inflamatórias, imunológicas, metabólicas e estruturais causadas nas patologias osteorticulares é de suma importância para o seu controle, tratamento e prevenção.

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Fonte: Vitaforscience