Síndrome Metabólica

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O primeiro conceito sobre Síndrome metabólica foi proposto por Gerald Reaven em 1988 e reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 11 anos após. Trata-se não de uma doença em si, mas de um conjunto de doenças como hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade, colesterol e triglicerídeos elevados, que tem como ponto principal a resistência a insulina.

Uma pessoa apresenta resistência a insulina, quando sua insulina não consegue trabalhar de maneira eficiente. Nosso corpo precisa de insulina para exercer diversas funções vitais ao seu funcionamento. Esse hormônio é indispensável no metabolismo da glicose e carboidrato e também está envolvido na síntese de proteínas e armazenamento de gorduras. Isso explica o porquê indivíduos obesos geralmente apresentam alterações em diversos parâmetros como glicose, colesterol, triglicerídeos e pressão arterial.

Não existem sintomas da síndrome metabólica e sim fatores. Seriam diagnosticados portadores de síndrome metabólica indivíduos com pelo menos cinco fatores de risco:

1. Circunferência da cintura elevada: o ponto de corte é específico da população/país avaliado (Brasil 94 cm, a mesma da população europeia).

2. Níveis elevados de triglicerídeos: maior ou igual a 150 mg/dL, ou faz uso de medicamento para o controle de triglicerídeos elevados.

3. Níveis diminuídos de colesterol HDL: menor ou igual a 40 mg/dL para homens e menor ou igual a 50 mg/dL para mulheres, ou o indivíduo faz uso de medicamento para o controle de baixos níveis de colesterol HDL.

4. Hipertensão: pressão arterial sistólica maior ou igual a 130 mm Hg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 85 mm Hg, ou o indivíduo faz uso de medicamento para o controle de hipertensão.

5. Glicemia de jejum alterada: glicemia de jejum maior ou igual a 100 mg/dL, ou o indivíduo faz uso de medicamento para o controle glicêmico.

Estima-se que as pessoas acometidas com Síndrome Metabólica apresentem em geral um maior risco de eventos cardiovasculares, com cerca três vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC), e duas vezes as chances de falecer em virtude destes eventos. Além disso, estas pessoas têm cinco vezes as chances de desenvolver diabetes tipo 2.

Muitas vezes uma pessoa acometida resistência à insulina não apresenta qualquer tipo de sintoma e com isso não busca um tratamento e uma mudança no estilo de vida por muitos anos até surgir o aparecimento dos fatores que caracterizam a síndrome metabólica. O recomendável é intensificar estratégias precoces em relação à prevenção e/ou tratamento da obesidade e de suas comorbidades o quanto antes através de uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas.

Sucos – Dicas

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Sucos

Dicas:

Evitar combinar frutas ácidas com frutas doces, que pode provocar fermentação, produzindo gases intestinais e dificultando a digestão.

Coco, abacate, maçã e pêra são frutas neutras, que podem ser usadas com outras frutas ácidas ou doces.

A preparação estará completa quando o suco estiver uniforme, sem pedaços de frutas e/ou outros ingredientes. É necessário cortar os ingredientes em pedaços ou rasgá-los (folhas), de forma de facilitar o seu manuseio e manter o seu valor nutricional, sendo aconselhável manipular os ingredientes próximo ao horário da preparação para evitar oxidação e, consequentemente, perda de nutrientes.

Priorize sempre os ingredientes crus, frescos, locais, maduros e orgânicos, por serem livres de agrotóxicos. Ingredientes congelados podem ser usados, mas não diariamente.

Utilize água filtrada ou água de coco para liquidificar o suco.

A critério, os sucos podem ser ingeridos em temperatura ambiente ou acrescida de gelo após o preparo.

Evite repetir os mesmos ingredientes por mais de três dias seguidos.

Acrescente uma colher de abacate em seus sucos, pois sua gordura melhora a absorção de nutrientes lipossolúveis (solúveis em gordura).

As frutas possuem princípios ativos – tais como fitoquímicos, antioxidantes, vitaminas, minerais e fibras – que ajudam a controlar diversas funções do organismo humano e servem como coadjuvantes em tratamentos de emagrecimento, desintoxicação, nutrição saudável e muitas outras terapias.

A simples inclusão na dieta de sucos elaborados com ingredientes específicos para determinadas funções propicia uma alimentação saudável e sem monotonia, além de estimular o paladar. Ao efetuarmos boas combinações de frutas, vegetais, folhas, tubérculos (raízes), oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes) e fibras (aveia, linhaça), os sucos não só ganham sabor agradável e valor nutricional adequado como também tornam a dieta mais colorida e divertida.

Ao tomar o suco, espere pelo menos 30 minutos até fazer a próxima refeição.

Existem vários modelos de aparelhos para preparar os sucos, como centrifugas e liquidificadores. É bom ressaltar que o uso de centrifugas na elaboração dos sucos elimina as fibras dos alimentos. Neste caso é interessante adicionar uma fonte de fibra externa, como: aveia, quinua, linhaça ou biomassa da banana verde, após o preparo do suco. As fibras são importantes para o bom funcionamento do intestino e aumentam a sensação de saciedade, além de ajudar a controlar o colesterol e a glicemia (taxa de açúcar no sangue).

Sempre que possível, inclua frutas ricas em agua, como melão e melancia, junto com suas sementes, que são fontes de cálcio. Ao escolher uvas, opte pelas mais viçosas. Ao preparar sucos com maça, retire as sementes e use a casca, que contem pectina, uma fibra importante para o funcionamento do intestino. Uma dica quanto à utilização do limão é retirar a parte branca do seu interior para evitar o gosto amargo. Sua casca também deve ser utilizada, pois ela contém d-limoneno, uma substância que ajuda na desintoxicação. Apenas garanta que sua utilização seja em quantidades mínimas, para que o suco não adquira um sabor amargo.

As folhas verdes escuras são ricas em clorofila e minerais, nutrientes importantes para o processo de desintoxicação e para a vitalidade e a energia celular. Para a elaboração de 250 a 300 ml de suco, recomenda-se uma folha de couve, de agrião ou de rúcula ou brotos (de alfafa ou feijão), de preferência orgânicos.

Chá verde refrescante (função emagrecedor/termogênico)

Ingredientes:

1 xícara de chá de água filtrada

1 colher de sopa rasa de chá verde

6 folhas de hortelã fresca

1 maçã com casca

1 colher de sopa de suco de limão siciliano

2 fatias de maçã

Modo de fazer: aquecer a água e desligar o fogo antes de ferver. Adicionar o chá verde e deixe em infusão por 15 minutos, coar e deixar esfriar. Quando o chá já estiver frio, bater no liquidificador com a maçã, as folhas de hortelã e o suco de limão. Servir com cubinhos de maçã.

Suco detox (limpa o fígado)

Ingredientes:

1 pera

1 ramo pequeno de agrião

1 folha de couve orgânica

½ limão siciliano sem casca e sem a parte branca

Gelo

Modo de fazer: centrifugar os ingredientes e servir em um copo com gelo. Se desejar, acrescente algumas gotas de limão siciliano.

Suco vigor da juventude (rejuvenescedor – com tempero)

Ingredientes:

1 banana prata

10 morangos bem vermelhos

1 colher de café de alecrim ou capim cidreira

Modo de fazer: bater os morangos e a banana no liquidificador, por último o alecrim (ou capim cidreira), até obter uma mistura homogênea. Beber em seguida.

Água afrodisíaca

Ingredientes:

1 colher de chá de mel

Suco de 1 limão

2 cm de pimenta dedo-de-moça

1cm de gengibre

1 litro de água

Modo de fazer: bater todos os ingredientes em um liquidificador, passar por uma peneira média e colocar em uma jarra.

Esta água estimula a circulação e melhora a digestão, aumenta o metabolismo, melhora a respiração. E por ser uma bebida vasodilatadora estimula a libido.

Dr. Sérgio Rosa

Nutricionista Esportivo e Clínico Funcional

(11) 2872-5283

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Whey Protein no café da manhã: benefícios !!!

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Um estudo realizado em Israel aponta que um café da manhã que contenha Whey Protein pode ajudar a gerenciar o diabetes tipo 2.

“Uma estratégia de sucesso para a perda de peso pode ser através de um café da manhã rico em proteína, um almoço de tamanho médio e um pequeno jantar, que mostrou melhorar a saciedade e reduzir picos de glicose ao longo do dia em pessoas com obesidade e diabetes tipo 2”, relatou a autora do estudo Daniela Jakubowicz, MD, professora de medicina na Universidade de Tel Aviv.

“No entanto, os benefícios de elevado teor de proteínas no café da manhã também dependem da sua fonte e qualidade”, disse Jakubowicz. “A proteína em pó do soro de leite (whey protein), induziu maior saciedade e redução de picos de glicose após as refeições, em comparação com outras fontes de proteínas, tais como ovos, soja ou atum.”

Jakubowicz e seus colegas investigaram se, em pessoas com sobrepeso e obesas com diabetes tipo 2, o whey protein seria mais eficaz do que outras proteínas para a perda de peso, saciedade e redução dos picos de glicose e níveis de HbA1c (hemoglobina glicada).

Eles distribuíram aleatoriamente 48 participantes com sobrepeso e obesos com diabetes tipo 2 (em média, 59 anos de idade) para uma das três dietas do estudo que continham o mesmo número de calorias.

Os participantes ingeriram um café da manhã de tamanho grande, um almoço de tamanho médio, e um pequeno jantar, sendo que o que diferenciava os grupos era a composição, quantidade e fonte das proteínas do café da manhã.

Um grupo se alimentou, na maioria, com whey protein durante o café da manhã através de shakes(vitaminas). As proteínas do segundo grupo vieram através de ovos, soja ou atum. O terceiro grupo ingeriu carboidratos ou amidos.

Após 12 semanas, o grupo whey protein perdeu mais peso: 7,6 kg, em comparação com 6,1 kg para aqueles do grupo outras proteínas, e 3,1 kg para o grupo carboidratos.

Os participantes do grupo whey protein se sentiam mais saciados durante todo o dia, apresentavam picos mais baixos de glicose após as refeições, em comparação com as outras duas dietas, e maior redução dos níveis de HbA1C.

“A dieta com whey protein suprime significativamente o hormônio da fome ‘grelina’. A bebida é facilmente preparada e oferece as vantagens de um café da manhã rico em proteínas para a perda de peso, redução da fome, picos de glicose e HbA1c”, afirmou Jakubowicz.

A Fundação para a Investigação Científica do Centro Médico Wolfson, em Holon, Israel, apoiou o estudo.
Fonte:http://www.newswise.com/articles/large-whey-protein-breakfast-may-help-manage-type-2-diabetes

 

Leucina o que é?

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Leucina?

Quando falamos de ganho de massa muscular, não há dúvida em dizer que uma oferta maior de proteínas e planejamento nutricional sejam necessários. A composição além da quantidade são importantes serem observadas, ou seja, o perfil de aminoácidos que compõe essa proteína. Já foi demonstrado através da ciência que uma proteína rica em aminoácidos de cadeia ramificada BCAA’s (leucina, isoleucina e valina), se torna mais eficiente na sinalização da síntese proteica. Em especial a leucina tem essa capacidade de estimular a síntese proteica e ganhou atenção por ser um aminoácido capaz de estimular uma molécula conhecida como MTOR (mammalian target of rampamycin) responsável pela regulação na sinalização da síntese proteica e com isso, o aumento da massa muscular.

Através de pesquisas, a maior responsividade na síntese proteica ocorre quando se ingere em torno de 1,7g a 3,5g de leucina nas refeições seguintes aos treinamentos. O interessante é que 30g de proteína do soro do leite ou 170g de carne vermelha possui em torno de 3g de leucina. Logo , quando se tem o consumo desses alimentos na quantidade ideal, não é necessário a suplementação. Porém, onde se é consumido uma quantidade pequena de proteína,  a adição de leucina pode restabelecer a sinalização ótima da síntese proteica.

Apesar da leucina mostrar essa capacidade de amplificar a sinalização no ganho de massa muscular, os estudos falham quando se consome a leucina de forma isolada. Para que ocorra uma adequada sinalização da leucina, é necessário que ela seja ofertada na presença de outros aminoácidos contidos em uma proteína.

Importante frisar que o excesso de leucina não traduz em anabolismo. Sendo assim, a suplementação de leucina deve ser acompanhada por um nutricionista, que ao elaborar o plano alimentar, cardápio e distribuir as fontes proteicas ao longo do dia, identificará a real necessidade e quantidade de leucina a ser suplementada.