Resveratrol causa impacto no biomarcador da doença de Alzheimer

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Um importante ensaio clínico para estudar a suplementação de resveratrol (alta dose e em longo prazo) em pessoas com a doença de Alzheimer descobriu que o biomarcador que diminui quando a doença avança foi estabilizado em pessoas que ingeriram sua forma purificada.

O resveratrol é um composto que ocorre naturalmente e encontrado em alimentos como uvas vermelhas, framboesas, chocolate escuro e alguns vinhos tintos.

Os resultados, publicados na revista Neurology, são muito interessantes”, diz o investigador principal do estudo, R. Scott Turner, MD, PhD, diretor do Programa de Transtornos da Memória da Universidade de Georgetown Medical Center. Turner, que trata pacientes no Hospital Universitário MedStar de Georgetown, adverte que os resultados não podem ser usados para se recomendar o consumo de resveratrol. “Este é um único e pequeno estudo, com resultados que exigem mais pesquisas para podermos interpretar corretamente.”

O ensaio clínico do resveratrol foi randomizado, fase II, controlado por placebo e duplo-cego em pacientes com demência de leve à moderada associada à doença de Alzheimer. A aplicação do processo “Novo Medicamento Investigacional” foi exigido pela agência americana regulatória FDA para testar a forma pura e sintética do resveratrol (de grau farmacêutico) no estudo. Ele não está disponível comercialmente sob esta forma.

Fonte: https://gumc.georgetown.edu/news/Resveratrol-Impacts-Alzheimers-Disease-Biomarker

Dr. Sérgio Rosa

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Síndrome Metabólica

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O primeiro conceito sobre Síndrome metabólica foi proposto por Gerald Reaven em 1988 e reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 11 anos após. Trata-se não de uma doença em si, mas de um conjunto de doenças como hipertensão, diabetes tipo 2, obesidade, colesterol e triglicerídeos elevados, que tem como ponto principal a resistência a insulina.

Uma pessoa apresenta resistência a insulina, quando sua insulina não consegue trabalhar de maneira eficiente. Nosso corpo precisa de insulina para exercer diversas funções vitais ao seu funcionamento. Esse hormônio é indispensável no metabolismo da glicose e carboidrato e também está envolvido na síntese de proteínas e armazenamento de gorduras. Isso explica o porquê indivíduos obesos geralmente apresentam alterações em diversos parâmetros como glicose, colesterol, triglicerídeos e pressão arterial.

Não existem sintomas da síndrome metabólica e sim fatores. Seriam diagnosticados portadores de síndrome metabólica indivíduos com pelo menos cinco fatores de risco:

1. Circunferência da cintura elevada: o ponto de corte é específico da população/país avaliado (Brasil 94 cm, a mesma da população europeia).

2. Níveis elevados de triglicerídeos: maior ou igual a 150 mg/dL, ou faz uso de medicamento para o controle de triglicerídeos elevados.

3. Níveis diminuídos de colesterol HDL: menor ou igual a 40 mg/dL para homens e menor ou igual a 50 mg/dL para mulheres, ou o indivíduo faz uso de medicamento para o controle de baixos níveis de colesterol HDL.

4. Hipertensão: pressão arterial sistólica maior ou igual a 130 mm Hg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 85 mm Hg, ou o indivíduo faz uso de medicamento para o controle de hipertensão.

5. Glicemia de jejum alterada: glicemia de jejum maior ou igual a 100 mg/dL, ou o indivíduo faz uso de medicamento para o controle glicêmico.

Estima-se que as pessoas acometidas com Síndrome Metabólica apresentem em geral um maior risco de eventos cardiovasculares, com cerca três vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral (AVC), e duas vezes as chances de falecer em virtude destes eventos. Além disso, estas pessoas têm cinco vezes as chances de desenvolver diabetes tipo 2.

Muitas vezes uma pessoa acometida resistência à insulina não apresenta qualquer tipo de sintoma e com isso não busca um tratamento e uma mudança no estilo de vida por muitos anos até surgir o aparecimento dos fatores que caracterizam a síndrome metabólica. O recomendável é intensificar estratégias precoces em relação à prevenção e/ou tratamento da obesidade e de suas comorbidades o quanto antes através de uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas.

Sucos – Dicas

sucos

Sucos

Dicas:

Evitar combinar frutas ácidas com frutas doces, que pode provocar fermentação, produzindo gases intestinais e dificultando a digestão.

Coco, abacate, maçã e pêra são frutas neutras, que podem ser usadas com outras frutas ácidas ou doces.

A preparação estará completa quando o suco estiver uniforme, sem pedaços de frutas e/ou outros ingredientes. É necessário cortar os ingredientes em pedaços ou rasgá-los (folhas), de forma de facilitar o seu manuseio e manter o seu valor nutricional, sendo aconselhável manipular os ingredientes próximo ao horário da preparação para evitar oxidação e, consequentemente, perda de nutrientes.

Priorize sempre os ingredientes crus, frescos, locais, maduros e orgânicos, por serem livres de agrotóxicos. Ingredientes congelados podem ser usados, mas não diariamente.

Utilize água filtrada ou água de coco para liquidificar o suco.

A critério, os sucos podem ser ingeridos em temperatura ambiente ou acrescida de gelo após o preparo.

Evite repetir os mesmos ingredientes por mais de três dias seguidos.

Acrescente uma colher de abacate em seus sucos, pois sua gordura melhora a absorção de nutrientes lipossolúveis (solúveis em gordura).

As frutas possuem princípios ativos – tais como fitoquímicos, antioxidantes, vitaminas, minerais e fibras – que ajudam a controlar diversas funções do organismo humano e servem como coadjuvantes em tratamentos de emagrecimento, desintoxicação, nutrição saudável e muitas outras terapias.

A simples inclusão na dieta de sucos elaborados com ingredientes específicos para determinadas funções propicia uma alimentação saudável e sem monotonia, além de estimular o paladar. Ao efetuarmos boas combinações de frutas, vegetais, folhas, tubérculos (raízes), oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes) e fibras (aveia, linhaça), os sucos não só ganham sabor agradável e valor nutricional adequado como também tornam a dieta mais colorida e divertida.

Ao tomar o suco, espere pelo menos 30 minutos até fazer a próxima refeição.

Existem vários modelos de aparelhos para preparar os sucos, como centrifugas e liquidificadores. É bom ressaltar que o uso de centrifugas na elaboração dos sucos elimina as fibras dos alimentos. Neste caso é interessante adicionar uma fonte de fibra externa, como: aveia, quinua, linhaça ou biomassa da banana verde, após o preparo do suco. As fibras são importantes para o bom funcionamento do intestino e aumentam a sensação de saciedade, além de ajudar a controlar o colesterol e a glicemia (taxa de açúcar no sangue).

Sempre que possível, inclua frutas ricas em agua, como melão e melancia, junto com suas sementes, que são fontes de cálcio. Ao escolher uvas, opte pelas mais viçosas. Ao preparar sucos com maça, retire as sementes e use a casca, que contem pectina, uma fibra importante para o funcionamento do intestino. Uma dica quanto à utilização do limão é retirar a parte branca do seu interior para evitar o gosto amargo. Sua casca também deve ser utilizada, pois ela contém d-limoneno, uma substância que ajuda na desintoxicação. Apenas garanta que sua utilização seja em quantidades mínimas, para que o suco não adquira um sabor amargo.

As folhas verdes escuras são ricas em clorofila e minerais, nutrientes importantes para o processo de desintoxicação e para a vitalidade e a energia celular. Para a elaboração de 250 a 300 ml de suco, recomenda-se uma folha de couve, de agrião ou de rúcula ou brotos (de alfafa ou feijão), de preferência orgânicos.

Chá verde refrescante (função emagrecedor/termogênico)

Ingredientes:

1 xícara de chá de água filtrada

1 colher de sopa rasa de chá verde

6 folhas de hortelã fresca

1 maçã com casca

1 colher de sopa de suco de limão siciliano

2 fatias de maçã

Modo de fazer: aquecer a água e desligar o fogo antes de ferver. Adicionar o chá verde e deixe em infusão por 15 minutos, coar e deixar esfriar. Quando o chá já estiver frio, bater no liquidificador com a maçã, as folhas de hortelã e o suco de limão. Servir com cubinhos de maçã.

Suco detox (limpa o fígado)

Ingredientes:

1 pera

1 ramo pequeno de agrião

1 folha de couve orgânica

½ limão siciliano sem casca e sem a parte branca

Gelo

Modo de fazer: centrifugar os ingredientes e servir em um copo com gelo. Se desejar, acrescente algumas gotas de limão siciliano.

Suco vigor da juventude (rejuvenescedor – com tempero)

Ingredientes:

1 banana prata

10 morangos bem vermelhos

1 colher de café de alecrim ou capim cidreira

Modo de fazer: bater os morangos e a banana no liquidificador, por último o alecrim (ou capim cidreira), até obter uma mistura homogênea. Beber em seguida.

Água afrodisíaca

Ingredientes:

1 colher de chá de mel

Suco de 1 limão

2 cm de pimenta dedo-de-moça

1cm de gengibre

1 litro de água

Modo de fazer: bater todos os ingredientes em um liquidificador, passar por uma peneira média e colocar em uma jarra.

Esta água estimula a circulação e melhora a digestão, aumenta o metabolismo, melhora a respiração. E por ser uma bebida vasodilatadora estimula a libido.

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Whey Protein no café da manhã: benefícios !!!

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Um estudo realizado em Israel aponta que um café da manhã que contenha Whey Protein pode ajudar a gerenciar o diabetes tipo 2.

“Uma estratégia de sucesso para a perda de peso pode ser através de um café da manhã rico em proteína, um almoço de tamanho médio e um pequeno jantar, que mostrou melhorar a saciedade e reduzir picos de glicose ao longo do dia em pessoas com obesidade e diabetes tipo 2”, relatou a autora do estudo Daniela Jakubowicz, MD, professora de medicina na Universidade de Tel Aviv.

“No entanto, os benefícios de elevado teor de proteínas no café da manhã também dependem da sua fonte e qualidade”, disse Jakubowicz. “A proteína em pó do soro de leite (whey protein), induziu maior saciedade e redução de picos de glicose após as refeições, em comparação com outras fontes de proteínas, tais como ovos, soja ou atum.”

Jakubowicz e seus colegas investigaram se, em pessoas com sobrepeso e obesas com diabetes tipo 2, o whey protein seria mais eficaz do que outras proteínas para a perda de peso, saciedade e redução dos picos de glicose e níveis de HbA1c (hemoglobina glicada).

Eles distribuíram aleatoriamente 48 participantes com sobrepeso e obesos com diabetes tipo 2 (em média, 59 anos de idade) para uma das três dietas do estudo que continham o mesmo número de calorias.

Os participantes ingeriram um café da manhã de tamanho grande, um almoço de tamanho médio, e um pequeno jantar, sendo que o que diferenciava os grupos era a composição, quantidade e fonte das proteínas do café da manhã.

Um grupo se alimentou, na maioria, com whey protein durante o café da manhã através de shakes(vitaminas). As proteínas do segundo grupo vieram através de ovos, soja ou atum. O terceiro grupo ingeriu carboidratos ou amidos.

Após 12 semanas, o grupo whey protein perdeu mais peso: 7,6 kg, em comparação com 6,1 kg para aqueles do grupo outras proteínas, e 3,1 kg para o grupo carboidratos.

Os participantes do grupo whey protein se sentiam mais saciados durante todo o dia, apresentavam picos mais baixos de glicose após as refeições, em comparação com as outras duas dietas, e maior redução dos níveis de HbA1C.

“A dieta com whey protein suprime significativamente o hormônio da fome ‘grelina’. A bebida é facilmente preparada e oferece as vantagens de um café da manhã rico em proteínas para a perda de peso, redução da fome, picos de glicose e HbA1c”, afirmou Jakubowicz.

A Fundação para a Investigação Científica do Centro Médico Wolfson, em Holon, Israel, apoiou o estudo.
Fonte:http://www.newswise.com/articles/large-whey-protein-breakfast-may-help-manage-type-2-diabetes

 

Leucina o que é?

leucina

Leucina?

Quando falamos de ganho de massa muscular, não há dúvida em dizer que uma oferta maior de proteínas e planejamento nutricional sejam necessários. A composição além da quantidade são importantes serem observadas, ou seja, o perfil de aminoácidos que compõe essa proteína. Já foi demonstrado através da ciência que uma proteína rica em aminoácidos de cadeia ramificada BCAA’s (leucina, isoleucina e valina), se torna mais eficiente na sinalização da síntese proteica. Em especial a leucina tem essa capacidade de estimular a síntese proteica e ganhou atenção por ser um aminoácido capaz de estimular uma molécula conhecida como MTOR (mammalian target of rampamycin) responsável pela regulação na sinalização da síntese proteica e com isso, o aumento da massa muscular.

Através de pesquisas, a maior responsividade na síntese proteica ocorre quando se ingere em torno de 1,7g a 3,5g de leucina nas refeições seguintes aos treinamentos. O interessante é que 30g de proteína do soro do leite ou 170g de carne vermelha possui em torno de 3g de leucina. Logo , quando se tem o consumo desses alimentos na quantidade ideal, não é necessário a suplementação. Porém, onde se é consumido uma quantidade pequena de proteína,  a adição de leucina pode restabelecer a sinalização ótima da síntese proteica.

Apesar da leucina mostrar essa capacidade de amplificar a sinalização no ganho de massa muscular, os estudos falham quando se consome a leucina de forma isolada. Para que ocorra uma adequada sinalização da leucina, é necessário que ela seja ofertada na presença de outros aminoácidos contidos em uma proteína.

Importante frisar que o excesso de leucina não traduz em anabolismo. Sendo assim, a suplementação de leucina deve ser acompanhada por um nutricionista, que ao elaborar o plano alimentar, cardápio e distribuir as fontes proteicas ao longo do dia, identificará a real necessidade e quantidade de leucina a ser suplementada.

Gengibre

gengibre

É muito provável que, ao estar resfriado, você já tenha recebido a seguinte orientação: “prepara um chá de gengibre” Há registros de que indicações como essa, ligadas à saúde ou então dicas culinárias que envolvam gengibre vêm sendo discutidas e disseminadas desde 200 anos antes de Cristo.

Suas origens vêm da China e Índia, onde o condimento ganhou espaço. O povo grego  Utilizava o gengibre antes de uma grande festa, eles tinham por hábito comer pão com gengibre para evitar possíveis náuseas causadas pelos “exageros” festivos. Já os marinheiros chineses costumavam ingerir gengibre para prevenir o enjoo durante as travessias.

BEM-ESTAR NO DIA A DIA

Em sua essência o gengibre é uma raiz que possui mais de 400 princípios ativos descongestionantes, expectorantes, digestivos e tônico. Resultados clínicos identificaram que sintomas como gripes, tosses, náuseas, gases, dores de estômago e enjoos podem ser minimizados com o auxílio do gengibre.

No caso do alívio de enjoos, outro ponto a favor é o fato de ele não produzir efeito sobre o sistema nervoso central, apenas sobre o sistema digestivo, ao contrário da maioria dos remédios utilizados para esse fim.

O National Institutes for Health (NIH) publicou pesquisa em relação ao auxílio do gengibre na redução das cólicas abdominais no período menstrual das mulheres. As participantes ingeriram durante três dias, quatro vezes ao dia, 250 mg de gengibre. Do total de participantes, 62% relataram que as dores foram minimizadas.

Em outro estudo foram entrevistadas pessoas com osteoartrite,doença degenerativa das articulações, e o gengibre mostrou-se mais uma vez eficaz na redução das dores. Os participantes ingeriram continuamente 250 mg de extrato de gengibre, quatro vezes ao dia, e após três meses de tratamento as dores suavizaram.

NÁUSEAS INDUZIDAS POR QUIMIOTERAPIA

Um dos efeitos colaterais mais comuns durante o tratamento quimioterápico para o câncer é a produção de náuseas. Gengibre já é conhecido como um remédio natural para náuseas por conter oleoresinas, substâncias que têm um efeito na musculatura do aparelho digestivo, além de seu efeito anti-inflamatório.

Em 2009 mais de 600 pacientes com câncer documentaram melhora da náusea induzida pela quimioterapia em 40% dos casos. Um estudo de 2012 avaliou qual a melhor dose de extrato de gengibre para ter um efeito adequado para náuseas. Neste estudo, foi dado aos pacientes 0,5 grama, 1 grama e 1,5 grama de gengibre dividido em duas vezes ao dia por 6 dias, começando 3 dias antes da infusão da quimioterapia. As doses mais efetivas foram de 0,5 a 1 grama de e!rato de gengibre, com resultados bastante significativos.

Embora os resultados com o gengibre sejam satisfatórios, há relatos de efeitos colaterais leves associados ao uso – como diarreia, azia e desconforto no estômago. Portanto, principalmente no caso de gestantes, portadores de pedras na vesícula e diabéticos, é necessário consultar um médico para avaliar se a ingestão é segura.

GENGIBRE PARA PERDA DE PESO

Conforme a publicação da Advanced Nutrition: The Macronutrients, da autora Carolyn Berdanier, o gengibre possui a capacidade de acelerar o metabolismo entre 2% e 5% e, consequentemente, queimar calorias. A substância responsável pela ação termogênica, que mantém o metabolismo acelerado para obter a maior queima calórica, é o gingerol. As propriedades termogênicas são potencializadas quando, junto ao gengibre, são acrescentados açafrão, alho, canela ou pimenta.

Naturalmente, a ingestão de gengibre auxilia na perda ou manutenção do peso, porém, para tornar-se plenamente eficaz, é necessário aliar essa estratégia à prática de exercícios físicos, sem esquecer-se de adotar hábitos alimentares saudáveis. O esforço para firmar parceria entre essas três medidas é extremamente válido, afinal o tempo para atingir o resultado esperado reduzirá significativamente.

MODOS DE USO TERAPÊUTICO DO GENGIBRE

É possível aplicá-lo e/ou ingeri-lo de variadas formas, conforme o sintoma que se pretende aliviar:

– Chá com a raiz da planta: febre, resfriado e tosse.

– Compressas quentes com óleo: sintomas de artrite, gota, cólicas menstruais, dores de cabeça e na coluna.

– Escalda-pés com raiz em pedaços: cansaço.

– Massagens com óleo: problemas de coluna e de articulações, músculos cansados e cãibras.

– Mastigar pedaços em forma de cristais: tosse, resfriado, bronquite, rouquidão, asma e inflamações na garganta.

– Extrato concentrado: náuseas de quimioterapia ou de movimento.

Referências:

1 Medline Plus. U.S. National Library of Medicine. National Institutes for Health (NIH).

2 Food.com. Disponível em: http://www.food.com/library/ginger-166

3 Mansour MS, Ni YM, Roberts AL, Kelleman M, Roychoudhury A, St-Onge MP.Ginger consumption enhances the thermic effect of food and promotes feelings of satiety without affecting metabolic and hormonal parameters in overweight men: a pilot study. Metabolism. 2012 Oct;61(10):1347-52.

4 “Advanced Nutrition: Macronutrients, Micronutrients, and Metabolism”; Carolyn D. Berdanier; 2009.

5 Live Strong. May-Jun-Jul, 2011.

Habib, S.H.M. Ginger Extract (Zingiber Officinale) has Anti-Cancer and Anti-Inflammatory Effects on Ethionine-Induced Hepatoma Rats. Clinics. 2008 December; 63(6): 807–813.

6 Brent A. Bauer, M.D. To Mayo Clinic Interview: Can taking ginger for nausea reduce or eliminate nausea and vomiting caused by chemotherapy?

  • Ryan JL, et al. Ginger (Zingiber officinale) reduces acute chemotherapy-induced nausea: A URCC CCOP study of 576 patients. Supportive Care in Cancer. In press. Accessed Aug. 5, 2011.
  • Pillai AK, et al. Anti-emetic effect of ginger powder versus placebo as an add-on therapy in children and young adults receiving high emetogenic chemotherapy. Pediatric Blood & Cancer. 2011;56:234.
  • Ginger. Natural Medicines Comprehensive Database. http://www.naturaldatabase.com. Accessed Aug. 16, 2011.
  • Ryan JL, et al. Ginger for chemotherapy-related nausea in cancer patients: A URCC CCOP randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial of 644 cancer patients. Journal of Clinical Oncology. 2009;15(suppl):9511.
  • Zick SM, et al. Phase II trial of encapsulated ginger as a treatment for chemotherapy-induced nausea and vomiting. Support Care Cancer. 2009;17:563.
  • Bauer BA (expert opinion). Mayo Clinic, Rochester, Minn. Aug. 18, 2011.

7 University of Maryland Medical Center. Disponível em: http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/ginger#ixzz2XRrHEmdt

 

Couve não é o vegetal mais saudável do mundo

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Você já teve um membro da família que sempre parecia ofuscar todos os outros? Assim é o agrião. Não existe tal coisa como um “alimento perfeito”, mas o agrião pode ser considerado um superalimento devido ao seu alto valor nutricional.

Baseado no índice de densidade de nutrientes agregados (sigla em inglês, ANDI), uma classificação de valor nutricional por caloria, o agrião tem uma pontuação nutricional excelente. Basicamente, isto significa quanto de nutrição que um alimento pode conter, sem que afete a sua cintura. O agrião recebeu a pontuação 100, estando a frente de alimentos como couve (49) e couve-flor (25).

Aqui estão os cinco principais benefícios do agrião para a saúde:

1. Potencial de combate ao câncer

Excelente fonte de impulsionadores do sistema imunológico, vitaminas A e C, e contendo altos níveis de antioxidantes, o agrião pode diminuir a inflamação e evitar que as células cancerosas se espalhem. Contém isotiocianatos, compostos que ajudam o corpo a desintoxicar-se de produtos químicos que causam câncer.

Um estudo de 60 fumantes e não-fumantes descobriu que a adição de 1 1/2 xícaras de agrião cru em suas dietas, por dois meses, reduziu o dano ao DNA e aumentou os níveis de antioxidantes no sangue, reduzindo potencialmente o risco de câncer. Em vários estudos, foi apontado que o consumo regular de vegetais crucíferos como o agrião está ligado a um menor risco de cânceres da bexiga, pulmão, próstata e mama. O agrião também pode ajudar a prevenir danos às células saudáveis durante o tratamento do câncer.

2. Saúde Óssea

Excelente fonte de vitamina K e cálcio, nutrientes necessários para ossos fortes.

3. Saúde do Coração

O agrião pode ajudar a prevenir doenças do coração, diminuindo os níveis de triglicerídeos. É também rico em nitratos, compostos que podem reduzir a pressão arterial.

4. Prevenção e Gestão de Diabetes

Rico em um antioxidante chamado ácido alfa-lipóico (ALA), que pode ajudar a melhorar a sensibilidade das células à insulina e reduzir os níveis de açúcar no sangue, como também ajudar a diminuir a neuropatia ou dano do nervo (uma complicação comum do diabetes).

5. Saúde dos Olhos

O agrião é rico em luteína e zeaxantina, fitoquímicos que impedem a catarata e degeneração macular.

Como comprar:

Procure agrião com folhas verdes escuras (não começando a amarelar). Mantenha-o na geladeira com as hastes em um copo de água e coberto para durar mais tempo.

O agrião tem um sabor leve, picante, tornando-se uma excelente alternativa para as pessoas que não gostam do sabor amargo da rúcula ou couve. Excelente em sanduiches, saladas, vitaminas, massas, sopas ou cozidos no vapor com limão.

Considere utilizar o agrião em marinadas: ele é rico em clorofila, que pode ajudar a prevenir a formação de substâncias cancerígenas ao grelhar a carne, peixe e aves a altas temperaturas.

Fonte:http://www.huffingtonpost.ca/christy-brissette-msc-rd/the-worlds-healthiest-veg_b_9630088.html?ncid=fcbklnkushpmg00000032

Amidos resistentes melhoram as bactérias do intestino: como comer carboidratos e ainda perder peso

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Os carboidratos podem ser confusos, especialmente quando certas dietas são projetadas para bani-los. Quase metade de todos os americanos que tentam perder peso estão limitando ativamente a sua ingestão de carboidratos. Mas, de acordo com o Dr. Mark Hyman, se você escolher os carboidratos certos, eles podem mudar o seu microbioma intestinal para melhor, e assim tornar seu corpo mais saudável, mais magro.

As frutas, legumes, açúcares, pães e massas são todos carboidratos que fornecem a seu corpo energia para funcionar corretamente. Mas quando você os ingere demasiadamente, o corpo começa a armazenar a maior parte de suas calorias em vez de usá-las (queimar) como energia. Os carboidratos refinados (pães brancos e doces) são absorvidos rapidamente na corrente sanguínea, convertidos em energia, e levados para as células pelo hormônio insulina.

Por outro lado, os carboidratos resistentes são enviados diretamente para o intestino grosso. O Dr. Hyman explica que o processo mais lento de digerir esses alimentos melhora o metabolismo do corpo, estabiliza os níveis de açúcar no sangue e aumenta as bactérias intestinais saudáveis. Em última análise, as nossas células são feitas de células microbianas, que são influenciadas por aquilo que comemos. De acordo com o Comitê de Médicos para uma Medicina Responsável, as bactérias que vivem em nosso trato intestinal prosperam a partir de alimentos coloridos saudáveis, e nos ajudam a lutar contra a obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, doenças autoimunes, e certas formas de câncer.

“Considere o amido resistente como sendo adubo para as suas bactérias intestinais saudáveis (microbioma intestinal), as quais estão profundamente conectadas a quase todas as partes da sua saúde”, Hyman, diretor médico do Centro Clínico de Medicina Funcional de Cleveland, escreveu em um editorial do Huffington Post. “À medida que o amido resistente entra em seu intestino, centenas de espécies de bactérias digerem ou o fermentam. A partir desse processo, esses microscópicos aliados criam muitos compostos benéficos.”

Adicione amido resistente à sua dieta

Comer carboidratos complexos em abundância, tais como brócolis, berinjela, abobrinha, feijão verde, bananas, alcachofras, cebola, alho, alho-poró e aspargos, pode ajudar a alimentar as bactérias boas e matar de fome as bactérias más. Para aqueles que não conseguem ficar sem comer batatas, massas e arroz, a conversão do amido através de seu reaquecimento pode ajudar.

Em 2015, investigadores apresentaram um método novo, mais saudável para cozinhar arroz que corta a quantidade de absorção de calorias pelo corpo em 50 a 60%, por meio do aumento da concentração de amido resistente. Os investigadores testaram 38 diferentes tipos de arroz – alimento básico para mais da metade da população mundial – e descobriram que quando cozidos com óleo de coco por 40 minutos e, em seguida, refrigerados por 12 horas, o processo aumentava o conteúdo de amido resistente.

Esta técnica também pode ser usada para batatas ou massas, por exemplo. Uma vez que o amido esfria imediatamente após seu cozimento, ele começa a agir mais como uma fibra do que um carboidrato refinado, o que impede picos nos níveis de açúcar no sangue. Depois de comer amidos resistentes regularmente, Hyman diz que as boas bactérias do intestino vão se tornando máquinas ideias de processamento de nutrientes no organismo.

“Quando suas bactérias prosperam, elas podem replicar, produzindo vitaminas, regulando os seus hormônios, excretando toxinas e criando compostos de cura que mantêm o seu intestino saudável e funcionando corretamente”, escreveu. “Por outro lado, as bactérias maléficas e o crescimento de levedura sobrecarregam o sistema com toxinas que posteriormente provocam inflamação, resistência à insulina, pré-diabetes e, finalmente, o ganho de peso.”

Fonte:http://www.medicaldaily.com/eat-healthy-fruits-and-vegetables-video-game-385419

Entenda o que são aminoácidos e como funcionam as proteínas

proteínas

Muito tem se falado sobre o uso de proteínas e aminoácidos como forma de suplemento para ganho de massa muscular e otimização da função imune. Mas quando paramos para pensar nos vem aquela infinidade de dúvidas e curiosidades de como que meu corpo utiliza essas proteínas em prol do seu benefício.

Dê uma maneira análoga podemos comparar nossas proteínas a uma construção. Cada parede dessa construção chamaremos de proteína e cada tijolo denominaremos aminoácidos. Acontece que os tijolos dessa grande construção você conseguiu de 2 maneiras: ou você comprou (aminoácidos essenciais – provenientes de dieta) ou você herdou, tendo-os consigo desde quando você nasceu (aminoácidos não essenciais – sintetizado pelo corpo). Ao todo você tem milhares de tijolos disponíveis para construção, porém de distintas marcas. Dos tijolos que você herdou você tem 13 marcas (aminoácidos) disponíveis: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, arginina, asparagina, glutamina, glicina, ornitina, prolina, serina, taurina, cisteína e tirosina. Já dos tijolos que você comprou você tem 9 diferentes marcas (aminoácidos): histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina.

Então vamos à construção! Tijolo após tijolo será colocado formando uma parede. Mas as marcas dos tijolos estão misturadas, o que significa que uma parede não será exatamente como a outra. Cada parede terá uma ordem de tijolos diferentes. No corpo as coisas acontecem muito semelhantes. É possível formar uma diversidade de proteínas com todos os aminoácidos citados, com funções, tamanhos, formas, composições e números de aminoácidos distintos. Levando-se como regra que para se obter uma proteína é necessário no mínimo 50 aminoácidos (abaixo dessa quantidade chamamos de peptídeos), mas essa estrutura pode chegar a ter mais de 30.000 aminoácidos.

O corpo recebe os aminoácidos essenciais provenientes da alimentação e suplementação e irá montar uma estrutura proteica junto com os aminoácidos não essenciais de acordo com sua necessidade. Retirando a água do nosso corpo, praticamente 75% da nossa massa é constituída de proteínas/aminoácidos e elas são indispensáveis para crescimento e reparação de tecidos como músculo, pele, cabelos, ossos.Então dá para ter uma noção a grandiosidade e importância que se tem as proteínas. Elas são fundamentais para nosso crescimento e desenvolvimento e estão presentes na grande maioria dos nossos processos endógenos.

Quando nos exercitamos ocorrem microlesões no músculo e para repará-las o corpo utiliza-se dos aminoácidos proveniente das proteínas para corrigir a lesão e promover o ganho de massa muscular.Na falta de aminoácidos para repor essas lesões ou em casos de uma dieta muito restritiva seu corpo retira os aminoácidos dos músculos e você perde massa magra (catabolismo muscular). Acontece também do nosso corpo perder massa muscular num processo natural denominado sarcopenia, que aumenta gradativamente conforme a idade, justificando a importância da ingestão de proteínas, seja por meio da alimentação como pela suplementação.

Mas como mencionado, os aminoácidos não estão focados apenas na reparação e construção muscular. No sistema imune, por exemplo, a formação de anticorpos dependem dos aminoácidos. Ainda podemos destacar a importância dos aminoácidos na produção de neurotransmissores como serotonina, na síntese de hormônios, na formação de óxido nítrico a partir da arginina entre tantas outras funções.

Assim como uma grande construção necessita de tijolos em abundância e de qualidade, o corpo precisa de aminoácidos para exercer sua plena atividade. Esses aminoácidos podem ser provenientes de uma dieta balanceada ou de suplementações proteicas, como whey Protein, proteína da carne, proteína vegetal ou até mesmo a ingestão de aminoácidos livres como a glutamina, leucina, BCAA entre outros. Por isso não deixe sua obra ser embargada por falta de tijolos.

EFEITOS DE DOSES ELEVADAS DE VITAMINA D3 NO INTESTINO ASSOCIADO AO MICROBIOMA DA MUCOSA INTESTINAL E AVALIADO EM DIVERSAS PORÇÕES DO TRATO GASTROINTESTINAL HUMANO

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AUTORES: Mina Bashir, Barbara Prietl, Martin Tauschmann, Selma I. Mautner, Patrizia K. Kump, Gerlies Treiber, Philipp Wurm, Gregor Gorkiewicz, Christoph Högenauer, Thomas R. Pieber
REVISTA: European Journal of Nutrition – Julho/2015

Objetivo
A vitamina D já é bastante conhecida pelos seus efeitos na mineralização óssea mas também tem sido destacadas as suas propriedades imunomoduladoras. Ela influencia positivamente a saúde humana, mas dados in vivo que descrevam os efeitos da vitamina D sobre o microbioma intestinal humano são escassos. Nosso objetivo foi investigar os efeitos da suplementação oral de vitamina D3 no microbioma, mucosa intestinal e fezes humanas, bem como sua influencia nas células T CD8+, em voluntários saudáveis.

Métodos
Esse foi um estudo piloto de intervenção open-label. Dezesseis voluntários saudáveis (7 mulheres, 9 homens) foram endoscopicamente examinados para avaliar um total de 7 locais. Foram amostrados estômago, intestino delgado, cólon e fezes antes e após 8 semanas de suplementação de vitamina D3. A composição bacteriana foi avaliada por pirosequenciamento do gene de rRNA 16S (V1-2), e as contagens de células T CD8 + foram determinados por citometria de fluxo.

Resultados
A suplementação de vitamina D3 mudou o microbioma intestinal no TGI superior (corpo gástrico, antro e duodeno). Encontramos uma diminuição relativamente abundante da Gammaproteobacteria incluindo Pseudomonas spp e Escherichia / Shigella spp e aumento das bactérias benéficas. Não ocorreram alterações significativas no íleo terminal, orifício do apêndice, cólon ascendente, cólon sigmoide e ou nas fezes, mas a fração de células T CD8 + foi significativamente aumentada no íleo terminal.

Conclusão
A vitamina D3 modula a microbiota intestinal do TGI, o que pode explicar a sua influência positiva sobre as doenças gastrointestinais, tais como doença inflamatória do intestino ou infecções bacterianas. Os efeitos locais da vitamina D demonstram diferenças regionais acentuadas na resposta do microbioma gastrointestinal a fatores externos, que devem ser considerados em futuros estudos que investigam o microbioma humano.