Glúten e Individualidade Bioquímica

O conceito de individualidade bioquímica vem sendo recentemente estudado pela importância do entendimento da grande variedade de distúrbios que afetam a saúde humana. Dentre as características individuais está a possibilidade da presença de reações adversas aos alimentos, como as hipersensibilidades alimentares que se manifestam de forma diferente em cada indivíduo. Um dos alimentos causadores de hipersensibilidade alimentar é o trigo, entre outros alimentos que apresentam glúten, sendo que a restrição do glúten já foi estudada em uma série de distúrbios, dentre eles na doença celíaca, na alergia ao trigo, na “síndrome do glúten”, em distúrbios da tireoide, diabetes tipo 1, nefropatias. As principais reações adversas ao glúten podem causar sintomas como flatulência, dor abdominal, diarreia, fadiga, dor articular, náusea, síndrome da fadiga crônica, asma, deficiência nutricional, estresse, gastrite, esofagite, distúrbios hepáticos, distúrbios da tireoide, das articulações e neurológicos. Portanto, é preciso uma avaliação criteriosa e individual a fim de evitar restrições desnecessárias ou condutas generalistas.

Revista Brasileira de Nutrição Funcional

Ano 11 – Edição nº45 – Junho de 2010

Nutrição para Crianças Fisicamente Ativas

As crianças e adolescentes estão em fase de desenvolvimento, necessitando de nutrientes em qualidades e quantidades adequadas para este fim. Porém, quando essas crianças praticam uma atividade física, regularmente, há a necessidade de um maior cuidado com a alimentação afim de suprir todas as necessidades. Uma dieta adequada junto com a atividade física, otimiza todo o potencial genético de crescimento e desenvolvimento da criança, mas não incrementam ou diminuem significativamente os valores de estatura. A atividade física é importante não apenas para o bom crescimento e desenvolvimento, mas também para o jovem desenvolver sua coordenação motora e relação social, interagindo com o grupo, aprendendo limites com vitórias e derrotas. Assim é fundamental que o profissional Nutricionista estabeleça uma ingestão adequada dos macronutrientes (proteínas, carboidratos e lipídios) e dos micronutrientes (vitaminas e minerais) como cálcio e ferro fundamentais para o crescimento, além da correta hidratação, pois a criança ainda não têm o mecanismo termorregulatório muito bem adaptado como o adulto. Dentro deste contexto, é importante que o profissional possua parâmetros adequados para a avaliação do crescimento, do estado maturacional, da avaliação antropométrica e avaliação das necessidades energéticas, objetivando uma conduta dietoterápica adequado para essa faixa etária.

Nutrikids

Ano 3 – Edição nº11 – Junho de 2001

4 motivos para você comer abacate

Exterminador de gordura: o abacate é rico em gordura e, consequentemente, tem muitas calorias (160 em 100 gramas). Por isso nem pense em exagerar. Você deve, sim, incluí-lo no cardápio com frequência e em doses moderadas, sozinho ou em receitas leves. Esse é o segredo para ajudar a secar a barriga – poder que vem (adivinha!) da gordura, segundo estudo da faculdade de medicina da Universidade Harvard. Formada basicamente de ácido oleico (a mesma substância anti-inflamatória do azeite de oliva), a gordura do abacate reduz o risco de síndrome metabólica – desordem no metabolismo capaz de desencadear diabetes e ganho de peso.

Redutor de cortisol: outro componente da fruta que favorece o emagrecimento é a glutationa. “Essa substância, presente naturalmente no organismo, é reforçada pelo o abacate. Resultado: maior controle nos níveis de cortisol, o hormônio do stress que, em excesso no organismo, dificulta a perda de peso”, explica o nutricionista Sérgio Rosa, de São Paulo. Pior: faz você acumular gordura especialmente na barriga. A glutationa ainda tem ação detox – ou seja, contribui com o fígado na eliminação das toxinas.

Bloqueador de inflamação: mais uma substância do fruto do abacateiro, o beta-sitosterol age como um anti-inflamatório, fazendo com que as células do organismo exerçam melhor suas funções. Isso não só facilita a dieta como diminui o aparecimento de rugas precoces e celulite. A pele também fica mais bonita porque o abacate tem substâncias antioxidantes como as vitaminas A, C e E.

Inibidor de apetite: a gordura da fruta ainda aumenta a sensação de saciedade e adia a fome. Para obter esse efeito (lembre-se!), basta uma porção moderada – uma fatia fina na salada, por exemplo. Quando você acrescenta o abacate na refeição tem mais uma vantagem: aumenta a absorção do licopeno, famoso antioxidante presente principalmente no tomate. E quanto mais suprir seu organismo dessas substâncias, mais fácil aparece o resultado da dieta – e mais chapada fica a barriga!

Energéticos

As bebidas energéticas quando tomadas em excesso podem vir a trazer problemas para a saúde, pois a cafeína, principal ingrediente estimulante presente nos energéticos, gera diferentes respostas no organismo, dependendo da quantidade e de sua aceitação pelo corpo.

Tais respostas, que na maioria das pessoas gera apenas uma pequena euforia, quando relacionadas ao consumo excessivo de energéticos, pode propiciar ataque cardíaco naqueles que tenham problemas coronarianos. Além disto, os energéticos podem alterar os efeitos de alguns medicamentos.

Quando associado ao álcool, os efeitos são diferentes, porém ainda mais perigosos. A cafeína causa euforia e a taurina (um aminoácido presente nos energéticos) retarda os efeitos do álcool, desta forma, a pessoa irá compensatoriamente beber mais, podendo chegar a ponto de ter um coma alcoólico, principalmente entre os que não queriam apenas a “euforia”.

TAURINA é um aminoácido presente em alimentos de origem animal e é também produzida pelo homem. É usada nos energéticos por seu efeito desintoxicador, facilitando a excreção pelo fígado daquelas substâncias que não são mais importantes ao corpo. Tem ainda o efeito de melhorar a vascularização periférica, principalmente da região orbital, ou seja, melhora a visão com luzes artificiais à noite. Por isso , a bebida pode ser bem utilizada para dirigir a noite.

CAFEÍNA possui um conhecido efeito estimulante para o sistema nervoso central, aumentando a atenção. A secreção da adrenalina eleva a função cardíaca, melhora a contração muscular e facilita a desidratação devido a seu efeito diurético.

Informações nutricionais de algumas bebidas energéticas:

Para 100 ml Flying Horse Flash Power Red Bull Red Devil Extasis
Energia kcal 45,6 45 45 64 53
Carboidratos g 11,4 11,3 11,3 14,8 12,8
Proteínas g 0 0 0 0,4 0
Lipídeos g 0 0 0 < 1 0
Taurina g 0,4 0,4 0,4 0,4 0
Cafeína mg 34 32 32 35 15
Inositol mg 20 20 20 0 0
Glucoronolactona mg 240 240 240 0 0
Niacina mg 7,0 7,2 7,2 6,0 0
Ác. Pantotênico mg 2,0 2,0 2,4 2,4 0
Vit. C 0 0 0 24 0
Vit. B2 0,6 0,6 0,64 0,6 0
Vit. B6 0,8 0,8 0,8 0,8 0
Vit. B12 0,4 0,4 0,4 0,4 0

Barras Energéticas

Aumenta a cada dia o consumo de barras diversas por esportistas e pessoas comuns que na correria do dia-a-dia encontraram uma maneira mais prática de se alimentar. Elas estão disponíveis no mercado em diferentes tipos, marcas, sabores e composições nutricionais, sendo eficientes em diferentes situações.

Entretanto, fiquem atentos, pois antes de adequá-las a cada ocasião, o ideal é apresentá-las ao público e dentro da descrição adequá-las às situações onde são aconselháveis o seu consumo. E somente a diversidade de alimentos é que vai fornecer todas as vitaminas e minerais que necessitamos.

Barra de Cereais Fibrosas

São barras compostas predominantemente por fibras e carboidratos de rápida absorção (glicose), estando estas prontamente disponíveis para elevar a glicemia logo após a ingestão. Caracteriza-se pelo alto teor de fibras, podendo ser utilizadas por qualquer pessoa nos intervalos das refeições. Se formos pensar em exercício, o conveniente seria usá-las após o mesmo, já que o alto teor em fibras pode gerar um trabalho digestivo em um momento onde a prioridade do organismo é o trabalho muscular, podendo atrapalhar, inclusive, o desempenho físico. Em média, estas barras possuem 100kcal e 20grs de carboidratos, substituindo adequadamente, em termos calóricos, um lanchinho composto por: uma vitamina de frutas ou 1 fatia de pão integral com requeijão light. Normalmente, o lanche da manhã é composto de uma quantidade pequena de alimentos e o da tarde de uma quantidade um pouco maior, o que permitiria, no segundo, a ingestão de até duas barras para um indivíduo normal com atividade moderada.

Barras Energéticas

São barras compostas em grande parte por carboidratos de cadeia longa, menos fibrosa que as anteriores e ótimas para serem utilizadas durante e após o exercício. São de fácil absorção poupando parte do conteúdo muscular e diminuindo a fadiga. Para indivíduos que não fazem nenhuma atividade física, esta se torna um pouco calórica, com 280 calorias em média. Seria conveniente para um lanche da tarde de um indivíduo que necessite de 1800 à 2000 kcal/dia.

Barras Proteicas

São ideais para quem pratica atividade física, devendo ser consumidas após as mesmas para recuperação muscular. Não são indicadas para indivíduos que não fazem atividade física, porém podem ser incluídas caso alguma refeição seja omitida, como almoço ou jantar.

Barras Dietéticas e Light’s

Mais novas no mercado, estas barras satisfazem o paladar daqueles que já aderiram ao uso de barras, com uma vantagem aos que não devem consumir calorias em excesso: possuem menos de 20grs de carboidrato, isto é, menos carboidrato que 1 fatia de pão. Em comparação à barra fibrosa, a baixa quantidade de gordura é um ponto positivo. Podem ser utilizadas por qualquer indivíduo, porém aqueles que praticam atividade física, devem preferir as mais calóricas, com maior conteúdo nutricional.

Gel Energético

Trata-se de um gel rico em carboidratos de rápida e média absorção, ideal para atletas e esportistas. Encontrados em diversos sabores como banana, pêssego, limão e morango.

Carboidratos, o que são?

Os carboidratos são considerados a fonte primária de energia para o organismo, uma vez que seu catabolismo possibilita a liberação de energia química para a formação de ATP (energia).

Fornecem primariamente combustível para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Por esse motivo uma ingestão insuficiente pode trazer prejuízos ao sistema nervoso central e ao organismo.

Carboidratos, também chamados de glicídios ou glícides, são componentes orgânicos (macronutrientes cujos maiores representantes pertencem ao reino vegetal), constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio, podendo variar de açucares simples ou compostos.

Os carboidratos são classificados, segundo a sua estrutura molecular, numa série de grupos dos quais alguns são de muita importância, como os monossacarídeos que são os açucares simples (glicose, frutose e galactose), os dissacarídeos que são a combinação de dois monossacarídeos (sacarose, maltose e lactose) e os polissacarídeos que são formados a partir da junção de três ou mais monossacarídeos e se dividem em dois grupos, os polissacarídeos vegetais (amido e fibras) e os polissacarídeos animais (glicogênio).

Digestão

Quando ingeridos, os carboidratos estão sob forma de polissacarídeos e dissacarídeos que necessitam ser hidrolisados (quebrados) em açucares simples para serem absorvidos. A digestão dos carboidratos, assim como de outros nutrientes, inicia-se na boca com a mastigação, que fraciona o alimento e o mistura com a saliva.

Durante esse processo, a enzima amilase salivar secretada pelas glândulas parótidas (glândula salivar situada na região orofaríngea) inicia a quebra do carboidrato em dextrinas e maltoses que são moléculas menores. Esta enzima sofre inativação no estômago, assim que inicia a liberação de outras enzimas locais. Ainda no estômago, ocorrem contrações das fibras musculares da parede continuando o processo digestivo mecânico, que são os movimentos peristálticos, que tem a função de misturar as partículas dos alimentos com secreções gástricas. É importante ressaltar que a secreção gástrica não contém enzimas digestivas específicas para a quebra do carboidrato, ocorrendo, portanto, a movimentação do carboidrato para a parte inferior do estômago e da válvula pilórica. Após esse processo, a massa alimentar transforma-se em uma massa espessa chamada quimo, que irá ocupar o duodeno, a primeira porção do intestino delgado.

Dentro do intestino delgado os movimentos peristálticos continuam movendo o quimo ao longo do intestino delgado onde a digestão do carboidrato é finalizada através das secreções pancreática e intestinal.

As enzimas do pâncreas entram no duodeno através de um ducto e contém a amilase pancreática, responsável pela continuidade do processo do desdobramento do amido e da maltose. Já as secreções intestinais contêm três enzimas distintas, as dissacaridases sacarase, lactase e maltase, que atuam sobre os dissacarídeos para render os monossacarídeos glicose, frutose e galactose para absorção.

Desta maneira:

Fonte de enzima Enzima Substrato Produtos
Boca
Glândulas salivares
Amilase salivar (ptialina) Amido Dextrinas e Maltoses
Intestino Delgado
Pâncreas
Amilase pancreática Amilose e amilopectina Maltose, maltotriose e dextrinas a-limitantes
Mucosa Intestinal Borda em escova Sacaridases intestinais a-dextrinas (isomaltase)Sacarase
Maltase
Lactase
Dextrinas a-limitantes (isomaltase)
Sacarose
Maltose
Lactose
Glicose
Glicose e frutose
Glicose e glicose
Glicose e galactose

Alimentos fonte de carboidrato

  • Cereais: arroz branco, arroz integral, cereal matinal, aveia
  • Massas e preparados: macarrão, tortas, bolos, pães, bolachas, etc.
  • Frutas: maça, banana, uva, melancia, caqui, goiaba, etc.
  • Leguminosas: feijão, ervilha, lentilha
  • Tubérculos: batata e mandioquinha

Dicas para perder barriga

Uma barriguinha saliente pode ter diversas causas como: herança genética, alteração hormonal, retenção de líquido, excesso de peso etc. Veja algumas dicas de alimentação para diminuir o seu volume:

Alimentos que favorecem a barriguinha:

  • Alimentos causadores de gases como: refrigerantes, feijão, frituras, pão, queijo e enlatado carne vermelha, embutidos como lingüiça, presunto, salame e salsicha.
  • Alimentos que retém líquidos como: embutidos, sal em excesso e alimentos processados.

Alimentos que favorecem uma barriga retinha:

  • As fibras insolúveis associadas a uma ingestão adequada de líquidos permitem que o intestino funcione de forma regular evitando que a barriga fique dilatada e dolorida (são eles: farelo de trigo não processado ou farelo de arroz, cereais integrais, pão Integral; legumes/ervilha, vagem e nozes; raízes incluindo batata e cenoura; verduras como o espinafre; maçã, laranja e outras frutas. No entanto, as fibras são decompostas pelas bactérias do intestino e o organismo leva um tempo para se acostumar com isso. Assim, introduza-as devagar nas refeições).
  • Os alimentos diuréticos também contribuem para diminuir a retenção hídrica diminuindo o inchaço (chás, suco de limão, melancia, morango, abóbora, agrião, beterraba, cenoura, escarola, folhas de beterraba, repolho, salsinha, tomate, broto de feijão, pepino).

Dicas para diminuir o volume da barriga

  • Em primeiro lugar, se estiver acima do peso, deve-se pensar em uma alimentação equilibrada para perder peso e conseqüentemente a gordura localizada;
  • As magras também não estão livres de apresentar uma barriguinha; se for o caso, devem manter uma alimentação saudável, evitando gorduras, frituras, doces e refrigerantes, que também provocam barriga. Devem evitar também pratos muito gordurosos, dando preferência às carnes magras e coma legumes, verduras e frutas;
  • Se o funcionamento de intestino anda devagar, aumente a ingestão de fibras e água (no mínimo oito copos por dia).
  • Pratique atividade física – além de queimar calorias também refletem em um bom funcionamento do organismo. Devem ser praticados com freqüência associando-se exercícios aeróbicos (para ativar a circulação e gastar calorias) a exercícios localizados (para enrijecer a região abdominal);
  • Fracione bem a dieta – O sistema digestivo não consegue processar um grande volume de alimento ingerido de uma só vez. O ideal é fazer refeições pouco volumosas e de baixo valor calórico até seis vezes ao dia.
  • Mastigue devagar – A pessoa que come rápido pode acabar engolindo ar junto com a comida além de prejudicar a digestão. Além disso, o cérebro não registra o sinal de saciedade com tanta rapidez e, assim, você acaba comendo mais.
  • Evite os alimentos formadores de gases – refrigerantes, feijão, frituras, pão, queijo e enlatados, carne vermelha, embutidos como lingüiça, presunto, salame e salsicha.
  • Evite alimentos gordurosos – a gordura possui uma digestão mais lenta e com isso os alimentos gordurosos acabam permanecendo mais tempo no trato gastrointestinal favorecendo aumento de seu volume.
  • Evite o consumo excessivo de sal, exemplos – Pães fermentados ou roscas feitas com sal; pães de preparo rápido ou bolos, feitos c/ fermento em pó, bicarbonato de sódio, sal ou feitos com misturas comerciais; cereais enriquecidos ou de cozimento rápido; cereais secos; bolachas cream cracker, exceto a bolacha água; pipoca salgada; pickles; batatas chips; embutidos (lingüiça, salsicha, paio, presunto cru, mortadela).
  • Aumente o consumo de alimentos diuréticos – erva doce, salsão, coentro, berinjela e endivias, alho, limão, noz-moscada, cebola, salsa, hortelã; abacaxi, melancia, maracujá e chá: em especial, chá de salsa: acrescentar algumas folhinhas de salsa à água quente, adoçar ou não com adoçantes. E chás de ervas (gengibre/ canela / cardamomo: fazer um mix dos ingredientes e acrescentar água que ferveu) ou frutas.
  • Atenção ao leite – Se estiver com gases, experimente tirar o leite do cardápio. Muitas pessoas têm intolerância à lactose.
  • Atenção a alguns adoçantes – alguns adoçantes são a base de sorbitol que fermenta no organismo provocando gases. Algumas frutas secas como uva passa, damasco, banana e principalmente ameixa seca também possui em sua composição sorbitol.
  • Beba bastante água – Além de diminuir a retenção de líquidos, ajuda na lubrificação do intestino. Por isso, é essencial tomar pelo menos 2 litros por dia. Mas evite líquidos durante as refeições (o suco e a água dilatam as paredes do estômago empurrando a barriga).
  • Reserve as preparações mais leves para o jantar: à noite nosso metabolismo está reduzido e, portanto também devemos ingerir menos calorias neste período, evite gorduras e carboidratos em excesso nestas refeições.

Síndrome Pré-Menstrual

A mulher sofre ao longo da vida alterações hormonais que influenciam desde o seu estado emocional até a sua saúde física. A síndrome pré-menstrual (SPM) é um exemplo clássico de alteração hormonal provocada principalmente por um desequilíbrio entre estrogênio e progesterona. Define-se SPM como um conjunto de sintomas que acomete mulheres em fase reprodutiva de 1 a 10 dias antes da menstruação provocando alterações físicas e emocionais. Por toda a complexidade da SPM, é muito difícil avaliar quantas mulheres apresentam o problema. No entanto, estima-se que 35% das mulheres de todo o mundo sofram desses sintomas. A SPM é caracterizada por mais de 100 sintomas diferentes. No entanto, há 6 categorias de sintomas agrupados de acordo com sua origem. A identificação desses grupos facilita a conduta nutricional no seu tratamento. São eles:

  1. O primeiro grupo de sintomas está relacionado com alterações emocionais, dentre elas: ansiedade, irritabilidade e mudança de humor. Sua origem está na redução das concentrações de serotonina e prostaglandinas.
  2. O segundo grupo de sintomas está relacionado a uma compulsão por açúcar específica nos dias que antecedem a menstruação e tem como responsáveis uma redução de serotonina cerebral e uma maior liberação de insulina.
  3. O terceiro grupo está relacionado com sintomas físicos como ganho de peso, inchaço e mastalgia. Dentre os responsáveis por estas alterações estão as prostaglandinas da série I e II e um aumento repentino de prolactina.
  4. O quarto grupo é o menos comum de todos e um dos mais graves. Está relacionado com a depressão, confusão e perda da memória. A principal vilã é a diminuição repentina da serotonina nos dias que precedem a menstruação.
  5. O quinto grupo é vítima do aumento de hormônios masculinos que, por sua vez, aumentam a produção da oleosidade no cabelo e na pele provocando o aparecimento de espinhas.
  6. O último grupo é caracterizado por cólicas, dor na região do sacro, náusea e vômitos e tem como responsável principal o desequilíbrio entre as prostaglandinas da série I e II.
Algumas vitaminas e minerais já demonstraram efeitos significativos no alívio de certos sintomas tanto em estudos científicos quanto na prática clínica. Muitas vezes uma deficiência dessas vitaminas e minerais pode intensificar ainda mais os sintomas que já são provocados por alterações hormonais. Neste caso, a alimentação deve ser investigada e os alimentos ricos nesses nutrientes incluídos. A vitamina B6, por exemplo, pode ser incluída na dieta para aliviar sintomas como enjôo, acne, dor de cabeça, irritabilidade, tontura e taquicardia. Já a vitamina E é capaz de amenizar a mastalgia e a dor de cabeça. O magnésio também alivia a mastalgia e a dor de cabeça além de melhorar o humor e o edema. Os óleos vegetais também resolvem a mastalgia em algumas mulheres, diminuem a irritabilidade e controlam o aparecimento de espinhas.

De maneira prática, uma alimentação balanceada que contenha regularmente cereais integrais, nozes, grãos, frutas, peixe, vegetais verde escuro, banana e alimentos diuréticos atende as necessidades das vitaminas e minerais citados anteriormente. Para que estes alimentos tenham efeito positivo no alívio dos sintomas da síndrome, é necessário evitar os alimentos que podem agravar ainda mais o problema. A cafeína, por exemplo, por ser um estimulante do sistema nervoso central, intensifica sintomas como irritação, ansiedade e mudança de humor. O sal aumenta principalmente a retenção de líquidos piorando ainda mais o edema. O açúcar simples estimula a liberação de insulina piorando a compulsão por doces. O álcool, por sua vez, pode intensificar os sintomas de todos os grupos e a gordura saturada, por estimular a liberação de prostaglandina E2, aumenta a irritabilidade, o ganho de peso e a cólica.

A prática regular de exercícios físicos é comprovadamente reconhecida como um fator a favor da SPM aliviando o estresse, reduzindo a dor, melhorando a depressão e auto-estima.

Suco Vivo

Green Smoothie – A Vitamina Verde

Ele é usado como alimento, principalmente como primeira refeição. O equipamento usado é : liquidificador ou centrifuga ( não é coado ). O tempo de preparo é de 15 minutos. Feito com folhas verdes, frutas e água. Não pode ter amido, ou seja, raizes ou cereais. Pode ser conservado e/ou armazenado na geladeira por dois dias, se for guardado bem fechado.

Quando falamos em green smoothie, estamos falando de sucos preparados com proporções referenciais de 60% de frutas, 40% de folhas verdes e água. Uma receita modelo de green smoothie é basicamente:

  1. Uma xícara de chá de folhas verdes ( podendo colocar mais, o que será ainda melhor);
  2. Duas xícaras de chá de frutas macias;
  3. 1/2 xícara de chá de água.

Aqui vão algumas dicas básicas que podem ajudar:

  • não colocar muita folha. Acrescente gradativamente até você estar acostumado;
  • com pouca água: ficará muito denso;
  • com muita água: ficará aguado e pouco doce;
  • com muita fruta: tem menos chance de erro, pois nosso paladar conhece muito bem os sucos de frutas.

Como líquido, use água filtrada, de garrafa. A melhor é a água de coco, para quem tem acesso a ela.

Se você não possui um liquidificador muito potente ( 800 a 1000 watts ) , procure bater com mais água e cortar as folhas bem fininhas.

Exemplos de Green Smoothie:

  1. 1 manga média, 1 banana e de 2 a 4 folhas de couve grandes.
  2. 3 bananas e 1 xícara de chá de espinafre ( somente as folhas ).
  3. 1 manga grande e 1 xícara de chá de espinafre ( somente as folhas )
  4. 1/2 abacaxi médio ou 1 pequeno, 1 banana, 5 folhas de menta, 1/2 pé de alface americana ou metade de um alface-romana.
  5. 3 folhas de acelga, 1 xícara de chá de amoras e 1 banana.
  6. 1 copo de suco de laranja, 9 morangos e 4 folhas de acelga.
  7. 1 manga, 8 morangos, 1 maçã sem casca e sem sementes e 4 folhas de beterraba sem os talos.

Bom espero que gostem dessa dica de sucos. Querendo mais informações mande sugestões e dicas.

Alimentação Saudável

Portal Orgânico

www.portalorganico.com.br

Special Gourmets

O maior guia online mundial de estabelicimentos com produtos e cardápios especiais para pessoas com restrições alimentares, alergias, celíacas ou seguindo dietas sem glúten, leite e outros alérgenos.

www.specialgourmets.com

Vida sem Glúten e Alergias

A maior revista online para Celíacos, adeptos da Dieta sem Glúten, Alérgicos e Nutricionistas.

www.vidasemglutenealergias.com

Ao visitar os sites,  divulge  a fonte que o fez encontrar,

Grato,

Dr. Sérgio Rosa – Nutricionista