Vitamina D3 Vegana (Essentia)

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O QUE É VITAMINA D3 VEGANA ESSENTIA?

A vitamina D3 vegana Essentia é a vitamina D3 (colecalciferol) de fonte 100% natural extraída dos liquens e reconhecida como fonte segura pela sociedade vegana e vegetariana do Reino Unido, tornando-se uma opção para suplementar a vitamina D3 de fonte não animal.

O QUE SÃO OS LIQUENS?

Os liquens são seres vivos complexos que consistem em uma associação simbiótica de um fungo com uma alga. Isso lhes confere atributos únicos, como sobreviver em climas extremos e ter a capacidade de crescer e acumular níveis significativos de nutrientes úteis, incluindo a vitamina D3. São seres muito sensíveis e crescem somente em ambientes sem poluição. Existem muitas espécies espalhadas no planeta, mas uma em específico, que cresce em regiões da América do Norte, Ásia e Escandinávia apresenta a capacidade de sintetizar a vitamina D na forma D3 (colecalciferol).

QUAL A DIFERENÇA DA VITAMINA D2 E VITAMINA D3?

Quimicamente falando, a Vitamina D2 (ergocalciferol), produzida por invertebrados e plantas, se difere da vitamina D3 (colecalciferol) pela presença de uma dupla ligação e um grupo metil incorporado à cadeia lateral. Em relação à absorção, diversos estudos apontam que a vitamina D3 apresenta uma absorção superior quando comparada à vitamina D2.

QUAL A ORIGEM DA D3 COMUMENTE COMERCIALIZADA?

A vitamina D3, comumente encontrada no reino animal, geralmente é extraída da lanolina, passando por um processo de semi-sintese até o isolamento da substância 7-desidro colesterol e, após exposição da radiação UV se converte em colecalciferol (vitamina D3).

QUAL A FUNÇÃO DA VITAMINA D3?

A vitamina D hoje já é considerada por muitos especialistas como um hormônio diante do elevado número de reações bioquímicas no qual ela participa direta ou indiretamente. Com isso, a vitamina D é uma substância envolvida em prol de uma série de patologias, com destaque para:

• Saúde cerebral: protege contra demência e previne desordens psiquiátricas, esclerose múltipla e autismo.

• Imunidade: aumento da imunidade, diminuindo o risco de infecções em pacientes sadios e naqueles submetidos a procedimentos cirúrgicos.

• Saúde cardiovascular: melhora a função cardíaca e reduz o risco de acidente vascular cerebral.

• Ossos e músculos: protege contra osteoporose e diminui a fadiga muscular em idosos.

• Câncer: reduz a mortalidade de diversos tipos de câncer como mama (37%), colorretal (45%) e linfoma (52%), além de pulmão e próstata.

Fonte: Essentia Vitamina D3.

Suplementação com L-Carnitina na Recuperação Pós-Exercício

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Como peça-chave no metabolismo de ácidos graxos e na produção de energia, o papel da L-carnitina em diversas indicações tem sido assunto de pesquisas científicas. A L-carnitina tem sido usada como um auxílio ergogênico por atletas profissionais e como suplemento alimentar na população fisicamente ativa. Inúmeros estudos em humanos realizados em indivíduos saudáveis, atletas de treino de resistência, ou homens e mulheres sem treino avaliou o efeito do suplemento nutricional na performance física, consumo de oxigênio ou força muscular. Mais recentemente, a pesquisa clínica direcionou-se para avaliar a hipótese de que a ingestão de L-carnitina facilita o processo de recuperação pós-exercício. Dados científicos indicam que a população atlética pode beneficiar-se da ingestão da L-carnitina, uma vez que ela atenua os efeitos colaterais do treino de alta intensidade por reduzir a magnitude da hipóxia induzida por exercício e a lesão muscular.

Sob condições saudáveis e na ausência de estresse, a disponibilidade de L-carnitina não é um fator limitante na ß-oxidação de ácidos graxos. Sua homeostase é altamente regulada pela biodisponibilidade, transporte e excreção urinária. Porém, em condições anormais, como deficiência de carnitina congênita ou adquirida, hemodiálise, ou em indivíduos sarcopênicos ou frágeis, tem sido demonstrado que a suplementação com L-carnitina aumenta a performance física, a massa e a função muscular. O declínio muscular relacionado à idade pode ser revertido tanto por meio de atividade física quanto por medidas nutricionais. Enquanto o exercício de resistência pode ser árduo em idosos, a suplementação nutricional em conjunto com exercícios moderados pode ser uma estratégia em potencial para retardar a sarcopenia, uma das marcas da fragilidade, em adultos mais velhos.

Um número crescente de estudos em animais forneceu evidências para os mecanismos multifacetados pelos quais a L-carnitina exerce sua ação benéfica no aumento da síntese proteica e na redução da degradação muscular. Além disso, postula-se que a regulação da homeostase mitocondrial pela L-carnitina durante o envelhecimento impacta a deterioração relacionada à idade. Dessa maneira, a suplementação alimentar com L-carnitina pode contribuir para auxiliar durante o processo de envelhecimento por impedir a progressão da redução da massa e da função muscular, bem como a neurodegeneração. Pesquisas adicionais são necessárias nessa área.

Para concluir, dado o impacto das consequências estruturais e sintomáticas dos exercícios de alta intensidade, isto é, danos dos sarcômeros e dor, que não apenas reduzem a qualidade de vida, mas diminuem a capacidade de treinos posteriores, a facilitação da recuperação do exercício pela suplementação com L-carnitina é particularmente benéfica para a população jovem, saudável e ativa. Além disso, idosos passando por redução de massa magra e função muscular, redução do conteúdo muscular de L-carnitina e disfunção mitocondrial também podem se beneficiar do impacto positivo da suplementação com L-carnitina. Em particular, com o crescente número de indivíduos idosos praticantes de exercícios moderados, o papel da L-carnitina nesse grupo continuará ganhando importância.

fonte:

https://essentia.com.br/artigo/artigos/lamina-l-carnitina.pdf?utm_campaign=email_cla__l-carnitina&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

LION’S MANE (Hericium erinaceus)

LION’S MANE

AÇÃO CEREBRAL NEUROPROTETORA EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO ALIADO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE ALZHEIMER

O QUE É LION’S MANE?

Lion’s mane é uma espécie de fungo comestível (Hericium erinaceus) muito comumente utilizado na medicina e na culinária dos países asiáticos. Sua riqueza de compostos bioativos como, por exemplo, ß-glucana, isoindolinonas, hericenonas e erinacina, faz com que o Lion’s mane apresente propriedade anti-inflamatória e neuroprotetora, tornando-se um insumo potencial para o tratamento de diversas doenças.6,7

COMO FUNCIONA?

A diversidade de compostos bioativos presente no Lion’s mane faz com que esse insumo atue sob diversos mecanismos de ação exercendo benefícios em uma ampla lista de patologias. Seus efeitos já relatados em literaturas mostram atividade como antibiótico, anticâncer, antioxidante, antidiabético, anti-hipertensivo, hepatoprotetor, prebiótico, estimulador do sistema imune, protetor de isquemia e na redução de triglicerídeos e colesterol. Porém, o Lion’s mane apresenta um maior destaque quanto à sua ação cerebral, apresentando uma neuroproteção em doenças como Alzheimer, Parkinson, autismo, depressão e ansiedade.6,7,8,9,10 Especificamente falando de Alzheimer, compostos neuroativos presentes no Lion’s mane como hericenonas e erinacina são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica e atuar de forma positiva no cérebro, reduzindo o aparecimento de placas amiloide, o excesso de espécies reativas de oxigênio e promovendo o aumento de neurotransmissores e fator de crescimento neural (NGF). A figura abaixo ilustra os principais mecanismos de ação do Lion’s mane, que são responsáveis por reduzir a progressão da doença de Alzheimer, bem como seus sintomas.1,2,4,6,7

Mecanismo de Ação do H. erinaceus na doença de Alzheimer

Aumenta Expressão mRNA NGF ; Diminui as placas amiloides; Aumenta a concentração da acetilcolina e colina acetil-transferase; Diminui Microglia e astrocitos ativados nas placas; Diminui proteína TAU; Aumenta Lipoxina A4 (LXA4) em cérebro.

HÁ ESTUDOS QUE COMPROVAM SUA AÇÃO?

Muitos trabalhos in vitro e in vivo mostram que o uso de Lion’s mane atua de diversas maneiras no cérebro, sendo capaz de atrasar o desenvolvimento e progressão da doença de Alzheimer. Um trabalho realizado com animais modelos de doença de Alzheimer demonstrou um aumento da síntese do fator de crescimento neural (NGF), substância essencial para o desenvolvimento e sobrevivência dos neurônios. Trabalhos similares também constatam que o uso do Lion’s mane promove uma mielinização mais rápida quando comparado ao placebo.11,12 Ensaio clínico realizado com japoneses de idade entre 50 e 80 anos (n=30) com comprometimento cognitivo leve, foram submetidos a um estudo duplo cego recebendo 1g de Lion’s mane 3 vezes ao dia por 16 semanas. Houve uma melhora na escala de demência de Hasegawa (HDS-R) quando comparado aos pacientes que receberam placebo. Após 4 semanas, cessado tratamento a escala HSD-R voltou a diminuir.3

Em outro ensaio clínico, a administração de Lion’s mane na dose de 2,0g / dia (em cookies) durante 4 semanas mostrou redução de alguns sintomas de ansiedade e depressão em mulheres na menopausa (n=30). Sintomas como palpitações, irritação, ansiedade e concentração mostrou melhores índices quando comparado ao grupo placebo.5

Fonte: Essential Nutrition

 

Peptídeos de colágeno X Envelhecimento cutâneo

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A pele, nossa principal barreira ao ambiente externo, está diariamente exposta e sujeita às condições ambientais e ao processo de envelhecimento natural.

Além disso, ela também é afetada por agentes externos como:

Adotar uma rotina nutricional adequada e balanceada com a presença de elementos cruciais à sua manutenção é a principal e mais eficaz estratégia para manter uma pele saudável.

Nesse sentido, o colágeno tipo I é o mais abundante no corpo humano, pois representa o principal componente da pele (80%).

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As propriedades únicas das fibras de colágeno proporcionam integridade estrutural à pele. Além disso, o colágeno e a elastina formam a matriz extracelular – substância que preenche o espaço entre as células do tecido conjuntivo e confere estrutura, elasticidade e firmeza à pele.

Com o passar dos anos, a síntese de colágeno varia durante os diferentes estágios da vida e a proporção entre os tipos de colágeno na pele também muda conforme a idade. Além disso, as fibras de colágeno tornam-se mais espessas e curtas, resultando em perda de colágeno tipo I e desequilíbrio na proporção entre os tipos de colágeno.

Todas essas alterações reduzem a firmeza da pele e desalinham os contornos faciais, o que resulta em linhas de expressão (rugas) e sulcos agravados pela força da gravidade.

A suplementação de colágeno hidrolisado tipo I com reduzido tamanho molecular, chamado de peptídeos de colágeno, é capaz de prevenir e reverter os sinais de envelhecimento da pele.

COMO FUNCIONA

O colágeno tipo I é uma proteína extraída exclusivamente de fonte animal (bovina, suína, de frango ou de peixes) que passa por um processo de hidrólise parcial (desnaturação) para formar a gelatina (colágeno hidrolisado).

Esse colágeno hidrolisado pode ser submetido a um processo enzimático para redução e padronização do tamanho molecular, dando origem aos peptídeos de colágeno. O colágeno em peptídeos proporciona absorção e ação no organismo de forma potencializada.

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Na derme, participam da formação das fibras de colágeno e elastina. São essas fibras que oferecem integridade estrutural para a matriz extracelular do tecido conjuntivo.

Além do colágeno, a vitamina C e o mineral silício são componentes necessários à biossíntese de colágeno.
A vitamina C é necessária para a síntese dos aminoácidos hidroxiprolina e hidroxilisina que participam da formação do colágeno. Esses aminoácidos estabilizam a tripla hélice do colágeno e sua ausência resulta na formação de colágeno estruturalmente instável.

O mineral silício, além de participar da síntese dos aminoácidos hidroxiprolina e hidrolisina, promove a síntese e ligação das glicosamino-glicanas às moléculas de água, sendo este processo responsável por reter água nos tecidos. Na pele, é responsável por sua elasticidade, evitando a formação de rugas.

Fonte: Essential Nutrition.

 

Hipertrofia e Anti-inflamatórios

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Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) estão entre os medicamentos mais consumidos no mundo. Muitos praticantes de atividades físicas como musculação fazem uso excessivo, pois não gostam de sentir dor muscular após os treinos. Os AINEs mais consumidos são dipirona, AAS, nimesulida, ibuprofeno e diclofenaco.

Os AINEs atuam inibindo a família de enzimas cicloxigenase (COX), que regulam a síntese de prostaglandinas, mediadoras da inflamação e da dor. Todavia, a medida adotada para não sentir dor muscular após o treino pode ter um alto custo, uma vez que as prostaglandinas também são mediadores do metabolismo de proteínas, é possível que o uso de anti-inflamatórios resulte num menor aproveitamento da sessão de treino (1 e 2).

A inibição da COX já demonstrou causar redução de hipertrofia (3), e a redução de prostaglandinas já foi associada com a diminuição de síntese proteica, bem como redução do tamanho de fibras tanto do tipo I quanto do tipo II (4).

O uso de altas doses de ibuprofeno (1200 mg) demonstrou inibição da síntese de proteínas induzida por exercício (5), redução de massa muscular em idosos (6) e inibição da atividade de células satélites por até 8 dias após o exercício (7 e 8). Contudo, o uso de menores doses de ibuprofeno (400 mg) não demonstrou nenhum efeito negativo para hipertrofia em jovens (9).

Parece haver uma relação dose-dependente, bem como tempo-dependente do efeito de AINEs sobre a hipertrofia. Embora ainda haja pouca literatura sobre o assunto, especificamente na síntese proteica induzida pelo treino resistido, uma coisa já é certa: o uso contínuo de anti-inflamatórios não permite atingir o máximo de desenvolvimento muscular por inibir a atividade de células satélites (10).

Ressalto aqui a importância de se determinar a razão da dor e inflamação em questão para se poder avaliar a necessidade ou não do uso de AINEs. Até aqui, falamos apenas do uso para evitar a dor muscular normal após os treinos. Entretanto, em hipótese alguma deve-se evitar seu uso quando há, de fato, um processo inflamatório anormal ao treino, como distenção, luxação ou rompimentos, em detrimento de hipertrofia.

Deve-se ter em mente que a hipertrofia resultante de uma única sessão de treino será muito menos importante que o reestabelecimento do tecido danificado e o retorno saudável aos treinos. E isso falando apenas de dor muscular, pois, obviamente, quando se trata de inflamação em tendões e articulações o tratamento não é dispensável.

Entretanto, a dor muscular normal resultante do treinamento com pesos deve ser encarada sem medicação, pois o uso crônico de AINEs não impacta negativamente apenas a hipertrofia, mas também pode causar ulceração gástrica e intestinal, hepatotoxicidade, nefrotoxicidade, anemia hemolítica, trombocitopenia, entre outros efeitos adversos.

Tome muito cuidado com a automedicação. Não é porque um medicamento é de venda livre que está isento de riscos. Procure sempre um profissional para pode diagnosticar a causa da dor e, então, prescrever o tratamento mais adequado.

Referências:
1- Trappe TA, Liu SZ: Effects of prostaglandins and COXinhibiting drugs on skeletal muscle adaptations to exercise. J Appl Physiol 115: 909–919, 2013.
2- Markworth JF, Cameron-Smith D: Prostaglandin F2? stimulates PI3K/ERK/mTOR signaling and skeletal myotube hypertrophy. Am J Physiol Cell Physiol 300: C671–C682, 2011.
3- Bondesen BA, Mills ST, Kegley KM, Pavlath GK: The COX-2 pathway is essential during early stages of skeletal muscle regeneration. Am J Physiol Cell Physiol 287:C475–C483, 2004.
4- Gibson JN, Poyser NL, Morrison WL, Scrimgeour CM, Rennie MJ: Muscle protein synthesis in patients with rheumatoid arthritis: effect of chronic corticosteroid therapy on prostaglandin F2 alpha availability. Eur J Clin Invest 21: 406–412, 1991.
5- Trappe TA, White F, Lambert CP, Cesar D, Hellerstein M, Evans WJ: Effect of ibuprofen and acetaminophen on postexercise muscle protein synthesis. Am J Physiol Endocrinol Metab 282: E551–E556, 2002.
6- Trappe TA, Carroll CC, Dickinson JM, LeMoine JK, Haus JM, Sullivan BE, Lee JD, Jemiolo B, Weinheimer EM, Hollon CJ: Influence of acetaminophen and ibuprofen on skeletal muscle adaptations to resistance exercise in older adults. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol 300: R655–R662, 2011.
7- Mackey AL, Kjaer M, Dandanell S, Mikkelsen KH, Holm L, Dossing S, Kadi F, Koskinen SO, Jensen CH, Schroder HD, Langberg H: The influence of anti-inflammatory medication on exercise-induced myogenic precursor cell responses in humans. J Appl Physiol 103: 425–431, 2007.
8- Mikkelsen UR, Langberg H, Helmark IC, Skovgaard D, Andersen LL, Kjaer M, Mackey AL: Local NSAID infusion inhibits satellite cell proliferation in human skeletal muscle after eccentric exercise. J Appl Physiol 107:1600–1611, 2009.
9- Krentz JR, Quest B, Farthing JP, Quest DW, Chilibeck PD: The effects of ibuprofen on muscle hypertrophy, strength, and soreness during resistance training. Appl Physiol Nutr Metab 33: 470–475, 2008.
10- Petrella JK, Kim JS, Cross JM, et al. Efficacy of myonuclear addition may explain differential myofiber growth among resistance-trained young and older men and women. Am J Physiol Endocrinol Metab 2006 Nov; 291 (5): E937-46.

Fonte: Integralmedica

Diferenças entre Ômega-3 na forma de TG e EE

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Na natureza, o óleo de peixe está disponível em triglicerídeos (TG) – forma de gordura mais comum utilizada para fornecer energia –, no entanto, na forma in natura as concentrações de EPA e DHA são baixas e não padronizadas.

Através dos processos de esterificação e destilação molecular, obtém-se um óleo de peixe concentrado, padronizado em EPA e DHA na forma de etil éster (EE). O óleo de peixe na forma de EE é o tipo de suplementação de ômega-3 comercializada mais comum.

Para aumentar a concentração de EPA e DHA e melhorar a absorção, a ciência deu um passo à frente, e a partir do ômega-3 na forma de EE, realizou a reconversão em TG, mantendo-se a pureza e a elevada padronização de EPA e DHA.

TG: encontrada na natureza, é a forma molecular de todas as gorduras e óleos de animais e plantas. EE: não é encontrada na natureza, mas sim sintetizada.

Metabolismo e absorção: o metabolismo da forma TG é mais eficiente que a forma EE. Uma vez que a lipase pancreática pode precisar de 10 a 50 vezes mais tempo para quebrar a ligação da forma EE.

Oxidação e estabilidade: os ácidos graxos sob a forma de EE oxidam mais rapidamente do que aqueles na forma de TG.

Forma em TG (triglicerídeos) apresenta melhor conforto gástrico e absorção 30% superior.

Em relação aos benefícios proporcionados pelas formas EE e TG, estudos concluem que ambos exercem sua ação, porém, a forma em TG apresenta maior biodisponibilidade (cerca de 30% a mais) em razão do processo de metabolização e absorção, o que ressalta a superioridade da forma TG. Por isso, a importância de suplementar nessa forma, principalmente para pessoas com problemas digestivos, como insuficiência pancreática, onde a quebra dos ácidos graxos EPA e DHA pode ser comprometida.

Fonte: Essential Nutrition

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Metais Pesados, riscos a saúde.

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Presentes naturalmente no meio ambiente, quando em contato com o nosso organismo, os metais pesados representam um enorme risco à saúde, pois, se acumulam no corpo e são difíceis de serem eliminados. De forma involuntária, convivemos com eles diariamente: através do ar (poluição, fumaça, inseticidas, etc), água (durante o tratamento da água, são utilizados metais pesados), cosméticos e alimentos contaminados.

Além de sintomas já conhecidos como perda de peso, irritação do trato respiratório, danos ao fígado, rins,  e redução da atividade do sistema de defesa, resultante do acumulo de metais pesados no organismo, foi descoberto que eles podem afetar também a fertilidade e aumentar o risco de diabetes tipo 2.

Se você pensa que encontrar metais pesados no organismo é difícil, veja essa pesquisa realizada na Califórnia, na Escola de Saúde Pública de Berkeley, em que foram testados 32 tipos variados dos batons e gloss mais populares nas farmácias e lojas de cosméticos dos Estados Unidos. O resultado não foi nada empolgante para quem utiliza esses produtos, encontraram chumbo, cromo, alumínio e outros cinco metais, que podem aumentar os riscos à saúde.

Veja alguns dos metais encontrados nessa pesquisa ou presentes na rotina de alguma forma: 

METAIS PESADOS NO ORGANISMO:

  1. Arsênico

Muito utilizado como promotor de crescimento animal e encontrado em excesso em peixes, crustáceos e água, o arsênico está relacionado a doenças no trato gastrointestinal, como dores musculares, diarreia e constipação. Ainda pode causar cefaleia, anorexia, pressão baixa e manchas escuras na pele.

  1. Alumínio

O alumínio pode ser encontrado em utensílios de cozinha, fermento em pó, emulsificantes e agentes que promovem leveza a massas; recipientes de alumínio para alimentos, como marmitex e latas de refrigerantes. Seu excesso vem sendo associado à alteração de comportamento, dislexia, fadiga, ansiedade, irritação gastrointestinal e absorção inadequada de nutrientes, como cálcio e magnésio.

  1. Chumbo

Considerado o metal pesado mais disseminado no meio ambiente, o chumbo pode ser encontrado em fontes como fertilizantes, tintas contendo chumbo, vidros e ossos de animais. A toxicidade desse metal pode levar à deficiência do funcionamento do sistema nervoso central, sendo relacionado com diminuição do rendimento escolar, alterações de comportamento e hiperatividade.

  1. Cádmio

Entre as fontes de cádmio, encontram-se tubulações residenciais, tabaco, frutos do mar, poluição industrial, soldas, pigmentos e baterias. Está associado, com frequência, à lesão renal, anemia, deficiência de ferro, cobre e zinco, rinite, hipertensão e dores osteoarticulares.   

  1. Mercúrio

O mercúrio pode ser encontrado em termômetros, fungicidas, alimentos, madeira, peixes, algas marinhas contaminadas e rios poluídos. A intoxicação por este metal pode causar danos ao fígado, aos rins, à memória, provocar insônia, instabilidade emocional, gosto metálico na boca e reações alérgicas.

Efeitos da suplementação com L-arginina na performance e rendimento esportivo

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Atletas competitivos e recreativos inevitavelmente adotam sessões de treinamento extremamente intenso com a finalidade de melhorar tanto a capacidade de trabalho quanto o rendimento. Isto inevitavelmente os torna vulneráveis às consequências adversas provocadas pelo treino de alta intensidade, tais como altas taxas de catabolismo de proteínas, perfil pró-inflamatório, danos musculares, stress oxidativo crônico, fadiga e comprometimento imunológico. Além disso, tanto atletas competitivos quanto recreativos são particularmente vulneráveis ao marketing relacionado a suplementos nutricionais, alimentos esportivos e agentes ergogênicos, já que se sentem pressionados a manterem uma vantagem competitiva.

Desde a década de 60 atletas competitivos têm utilizado a suplementação com L-arginina por três razões básicas: a) sua influência na secreção endógena de hormônio de crescimento humano (HGH); b) seu envolvimento na síntese [também endógena] de creatina; c) seu papel na produção de óxido nítrico. No entanto, a pesquisa atual veio elucidar várias outras ações da L-arginina dentro do esporte recreativo e competitivo.

Recentemente, o óxido nítrico (NO) emergiu como um promissor agente ergogênico, o que acarretou em uma revolução no conhecimento fisiológico e farmacológico. Embora ele seja inerentemente instável e exerça rapidamente seus benefícios devido à sua afinidade com várias heme-proteínas, ele não possui papel ativo como suplemento nutricional, fazendo com que seja necessária a ingestão de outras substâncias que influenciam a produção endógena de NO. Apesar de ser uma das várias substâncias vasodilatadoras produzidas pelo endotélio, a ciência elucidou a dramática importância das ações mitocondriais relacionadas ao NO, incluindo respiração mitocondrial e seu papel vital no controle vascular e metabólico.

O óxido nítrico (NO) é um gás solúvel em gordura e uma molécula de meia-vida curta presente em diversos fluidos biológicos, vindo a ser uma das mais abundantes moléculas de sinalização, participando em virtualmente todas as funções celulares e orgânicas no corpo humano. Além disso, o corpo tem a capacidade de sintetizá-lo em vários locais onde ele influencia a neuroproteção, plasticidade sináptica, regulagem do fluxo sanguíneo, contratibilidade muscular, homeostase de cálcio e glucose, além de respiração e biogênese mitocondrial (através de vias metabólicas cGMP, angiogênese e trombose, as quais são determinantes no impacto da fadiga e performance muscular, o que se constitui em uma das diversas explicações sobre a melhoria na eficiência muscular lisa e contrátil). Ele é rapidamente oxidado tanto pela oxihemoglobina quanto pela ceruloplasmina e se constitui num potente vasodilatador endógeno responsável pelo aumento da perfusão sanguínea, contribuindo para a ocorrência de mudanças no fluxo sanguíneo durante exercício dinâmico e recuperação pós-treino.

Também relacionado ao treinamento físico de alta intensidade é o fato de que o NO é um inibidor de alta afinidade para a atividade de várias enzimas (por exemplo, citocromo oxidase), já que ele reduz o deslizamento das bombas de protons mitocondriais, elevando assim a eficiência da fosforilação oxidativa e modulando a função contrátil dos músculos. A síntese de NO ocorre em pelo menos duas vias metabólicas: a via dependente da enzima NO sintase (NOS) e a via independente. Na primeira via, o NO é gerado através da oxidação da L-arginina (na qual a L-arginina é o principal precursor).

A partir do final da década de 90, devido à grande quantidade de evidências acumuladas pela pesquisa científica, sedimentou-se o conceito da relação entre NO e a expressão da enzima AMPK (proteína kinase AMP-ativada) nas células, que cooperativamente promovem a oxidação de ácidos graxos e glucose (eventos ansiosamente aguardados por treinadores e atletas). Confirmou-se que a AMPK regula a produção de NO, enquanto que este último pode modular a atividade da AMPK através de mudanças na expressão genética.

A partir daquele época, a influência e as ações do óxido nítrico no esporte recreativo e competitivo já estavam firmemente elucidadas:

– a resposta vascular inicial ao exercício físico é recrutamento capilar, seguida por mudanças importantes no fluxo sanguíneo muscular total e o NO está definitivamente envolvido em ambos. Desta forma, a ativação de células satélites (aspecto essencial para crescimento de tecido muscular) é iniciada através do aumento na produção de NO na musculatura contrátil;

– os níveis de NO se elevam em resposta a sessões agudas de treino físico e também são elevadas como uma adaptação ao treino rotineiro. Assim, atletas com maiores níveis de aptidão física apresentam maiores níveis de NO circulante em repouso do que pessoas sedentárias;

– o NO também está envolvido na regulagem da força contrátil tanto diretamente (ao afetar os canais de cálcio do retículo sarcoplasmático) quanto indiretamente (ao modular a fosforilação mitocondrial).

Desde a década de 80, principalmente devido a estudos relacionados ao seu papel em doenças cardiovasculares, a suplementação com L-arginina já está definitivamente ligada à maior produção endógena de NO (ela é precursora na síntese de NO) e isso ocorre em vários locais do corpo, principalmente no endotélio. Porém, sua influência passou a ser confirmada em diversas outras áreas relativas ao esporte recreativo e competitivo.

No ano de 2009, cientistas da Texas A & M University comprovaram que a suplementação com L-arginina diminui o ganho de gordura corporal branca e favorece o aumento de gordura marrom, além de elevar o ganho de massa muscular, ao desviar a compartimentalização de nutrientes da dieta, promovendo o ganho de massa muscular sobre o ganho de gordura branca e melhorando significativamene o perfil metabólico.

Em 2017, pesquisadores brasileiros tiveram pesquisa publicada no Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports confirmando que a suplementação com L-arginina modula os níveis de inflamação e os genes que expressam musculatura contrátil, ao atenuar a resolução de fatores musculares inflamatórios induzidos pelo treinamento de resistência e elevar a expressão da proteína MyoD durante a fase inicial do reparo muscular. A proteína MyoD pertence à família dos fatores de regulagem miogênica (MRFs) e exerce papel vital na modulação da diferenciação muscular. Estes fatores de transcrição conhecidos como bHLH (basic helix loop helix) atuam sequencialmente na diferenciação miogênica e a proteína MyoD é um dos primeiros marcadores de comprometimento miogênico, tendo expressão nula ou indetetável nas células satélites quiescentes.

Cinco anos antes (2012) outro grupo de pesquisadores brasileiros trabalhando com atletas de jiu- jitsu induziu hiperamonemia transitória juntamente com dieta de baixo carbo e treinamento de alta intensidade, a fim de avaliar mudanças no metabolismo nitrogenado. Mesmo uma elevação de um fator de seis nos níveis de amônia não acarretou em danos musculares ou mudanças de estase da glicemia. Eles demonstraram pela primeira vez que a suplementação com L-arginina diminui tanto amonemia quanto a resposta dos linfócitos durante exercício intenso.

A suplementação com L-arginina eleva a capacidade ao exercício físico e retarda o surgimento da fadiga, em inúmeros estudos projetados para investigar os mecanismos benéficos potenciais da sua  suplementação ao examinar seu efeito sobre as vias metabólicas de stress oxidativo e nitrosativo durante treinamento físico. Confirmou-se que a suplementação com L-arginina reduz significativamente o desbalanceamento entre stress oxidativo e defesas antioxidantes que ocorre devido ao treinamento intenso, sendo que esta modulação é mediada através das vias L-arg/NO.

A administração de L-arginina também é capaz de reduzir a concentração de lactato pós exercício e elevar os níveis de IL-6 em atletas HIV-1 positivos. Baixas concentrações de L-arginina favorecem a ação de citocinas inflamatórias nessa população, confirmando que a ativação da via metabólica L-arg/NO acarreta em efeitos anti-inflamatórios pós-treino.

Em 2014, mais um grupo de pesquisadores brasileiros confirmou que a suplementação com L-arginina previne a elevação na permeabilidade intestinal e a translocação bacteriana durante exercício físico de alta intensidade em condições de hipertermia (treino físico num ambiente de alta temperatura). Dependendo dos níveis de stress térmico ambiental e da intensidade do exercício, a vasoconstrição esplâncnica resulta em isquemia local com elevação do stress oxidativo e nitrosativo, provocando graves danos à barreira intestinal. A translocação bacteriana está associada a inúmeras condições graves, incluindo cirurgia, choque, isquemia e obstrução intestinal e, sob tais condições fica comprometido o balanceamento da função imunológica, tornando a pessoa suscetível à passagem de bactérias para a circulação sistêmica.

Em 2015, num estudo publicado no periódico Clinical and Experimental Pharmacology and Physiology, pesquisadores confirmaram que níveis cerebrais elevados de L-arginina facilitam a perda térmica cutânea induzida pela corrida, ao modular o tônus vasoconstritor simpático para os vasos sanguíneos localizados na pele.

Naquele mesmo ano, pesquisadores chineses da National Taiwan University of Sport comprovaram pela primeira vez (inúmeros outros estudos posteriores confirmaram as conclusões em outras modalidades esportivas) que a suplementação simultânea com L-arginina e aminoácidos BCAA melhora significativamente a performance em atletas de handebol de ambos os sexos. Já se sabia que os benefícios potenciais da suplementação de BCAA sobre a fadiga eram diminuídos devido à elevação simultânea dos níveis sanguíneos de amônia, acarretando em alterações no metabolismo energético cerebral, neurotransmissão e vias de sinalização dentro dos neurônios. Também já era sabido que a L-arginina é capaz de reduzir o acúmulo de NH3 ao otimizar o ciclo da ureia e a vasodilatação. Este estudo foi o primeiro a confirmar que a suplementação conjunta de L-arginina com BCAA alivia dramaticamente a fadiga central em atletas de handebol de ambos os sexos ao diminuir a relação triptofano/BCAA, evitando simultaneamente o estado de hiperamonemia.

Em 2010, cientistas confirmaram que a suplementação de L-arginina com antioxidantes é capaz de elevar em 17% o limiar anaeróbico em ciclistas entre 50 e 73 anos de idade, já na primeira semana de suplementação. Este aumento observado no limiar anaeróbico foi adicionalmente validado pela elevação em 22 watts na produção de potência ao se atingir o limiar. Tais mudanças fisiológicas são inegavelmente associadas a uma maior duração do exercício e uma taxa de trabalho mais elevada devido à suplementação. Tais dados são também extraordinários devido ao fato de que todos os voluntários do grupo suplementado demonstraram grandes elevações no limiar anaeróbico, enquanto que em nenhum dos voluntários do grupo com placebo foi demonstrada a ocorrência de tais benefícios.

Referências bibliográficas

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Texto do Dr. Ítalo Salzano

Posicionamento da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva quanto à segurança e eficácia da suplementação da creatina

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Com o objetivo de solidificar o conhecimento atual sobre o papel e a segurança da suplementação de creatina para o exercício, esporte e medicina, e, assim, também atualizar a posição da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva (ISSN) quanto à sua suplementação, uma pesquisa de revisão da literatura científica e médica da área foi realizada, abrangendo mais de 200 estudos publicados.

A creatina é uma das ajudas ergogênicas nutricionais mais populares para os atletas, com muitos estudos demonstrando consistentemente que a sua suplementação aumenta as concentrações de creatina intramuscular, pode melhorar o desempenho do exercício e/ou melhorar as adaptações de treinamento. Os dados indicam que a suplementação de creatina pode melhorar a recuperação pós-exercício, prevenção de lesões, termorregulação, reabilitação e neuroproteção da medula espinhal e/ou concussão. Uma série de aplicações clínicas também foram estudadas envolvendo as doenças neurodegenerativas (por exemplo, distrofia muscular, Parkinson, doença de Huntington), diabetes, osteoartrite, fibromialgia, envelhecimento, isquemia cerebral e cardíaca, depressão em adolescentes, e até mesmo para a gestação.

A revisão publicada em Journal of the International Society of Sports Nutrition conclui que desde adolescentes até adultos mais velhos se beneficiam da suplementação de creatina monohidratada sem efeitos colaterais significantes.

Posicionamento da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva (ISSN)

Depois de revisar a literatura científica e médica nesta área, a Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva conclui como sua posição oficial o seguinte em termos da suplementação de creatina:

  1. A creatina monohidratada é o suplemento nutricional ergogênico mais eficaz atualmente disponível para os atletas com a intenção de aumentar a capacidade de exercício de alta intensidade e massa corporal magra durante o treinamento.
  1. A suplementação de creatina monohidratada não é apenas segura, mas tem sido relatada como fornecedora de uma série de benefícios terapêuticos em populações saudáveis e doentes que variam entre bebês e idosos. Não há provas científicas convincentes de que o seu uso em curto ou em longo prazo (até 30g/dia por 5 anos) tenha efeitos prejudiciais sobre indivíduos saudáveis ou entre populações clínicas que possam se beneficiar de suplementos de creatina.
  1. Se forem fornecidas adequadas precauções e supervisão, a suplementação de creatina monohidratada em crianças e atletas adolescentes é aceitável e pode fornecer uma alternativa nutricional com um perfil de segurança favorável para drogas androgênicas anabolizantes potencialmente perigosas. No entanto, recomendamos que a suplementação de creatina seja considerada apenas para uso por atletas mais jovens que: A) Estão envolvidos em treinamento supervisionado sério/competitivo; B) Estão consumindo uma dieta bem equilibrada, otimizadora do desempenho; C) Conhecem bem o uso apropriado da creatina; e, D) Não excedam as dosagens recomendadas.
  1. Os avisos nos rótulos de produtos de creatina que advertem contra o uso para menores de 18 anos, embora talvez sejam destinados a isolar seus fabricantes de responsabilidade legal, são provavelmente desnecessários, dada a ciência que apoia a segurança da creatina, inclusive em crianças e adolescentes.
  1. Atualmente, a creatina monohidratada é a forma mais criticamente estudada e eficaz de creatina para uso em suplementos nutricionais em termos de absorção muscular e aumento da capacidade de exercício de alta intensidade.
  1. A adição de carboidratos ou carboidratos e proteínas a um suplemento de creatina parece aumentar a absorção muscular da creatina, embora o efeito nas medidas de desempenho não seja maior que o uso da creatina monohidratada por si só.
  1. O método mais rápido para aumentar as reservas de creatina muscular pode ser de 0,3 g/kg/dia de creatina monohidratada durante 5 a 7 dias seguidos depois de 3-5 g/dia para manter as reservas elevadas. Inicialmente, a ingestão de pequenas quantidades de creatina monohidratada (por exemplo, 3-5 g/dia) aumentará as reservas de creatina muscular ao longo de um período de 3 a 4 semanas, no entanto, os efeitos de desempenho iniciais deste método de suplementação são menos suportados por estudos.
  1. Populações clínicas têm sido suplementadas com níveis elevados de creatina monohidratada (0,3-0,8 g/kg/dia, o equivalente a 21-56 g/dia para um indivíduo de 70 kg) durante anos sem eventos adversos clinicamente significativos ou graves.
  1. Pesquisas adicionais são necessárias para examinar os potenciais benefícios médicos da creatina monohidratada e precursores como o ácido guanidinoacético no esporte, saúde e remédios.

Referência: Kreider RB, et al. International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine. Journal of the International Society of Sports Nutrition. 2017. Doi:10.1186/s12970-017-0173-z

Será que a testosterona pode ser a chave para a perda de peso? Suplemento hormonal “ajuda os homens a perder gordura, mas manter o músculo”

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Ao perder peso com dieta, muitas vezes perde-se gordura e músculo. No entanto, especialistas revelaram que o tratamento com testosterona permite aos homens com excesso de peso, ao fazer uma dieta, perder gordura, mas manter os músculos.

Quarenta por cento dos homens obesos têm baixos níveis de testosterona, de acordo com cientistas da Universidade de Melbourne. O principal autor do estudo, Dr. Mathis Grossmann, relatou: “Há uma epidemia de obesidade e hipogonadismo funcional relacionado, mas o tratamento com testosterona ainda permanece controverso. “Este estudo demonstra pela primeira vez que, entre os homens obesos com níveis de testosterona reduzidos, a terapia de reposição aumentou a perda, induzida por dieta, de massa gorda total e visceral, e impediu a perda de massa magra.”

A equipe de cientistas realizou um ensaio clínico com 100 homens obesos ‘razoavelmente saudáveis’. Cada um dos participantes estava entre as idades de 20 e 70 anos, e tinha nível baixo de testosterona. Além disso, 20% deles tinham diabetes, enquanto 10% tinham doença cardíaca. Os participantes foram colocados sobre uma estrita dieta de 600 calorias por dia, durante as primeiras 10 semanas do estudo. Eles foram incentivados a se abster de álcool – além de realizar pelo menos 30 minutos diários de exercício moderado.

Entre a semana 11 e 56 do estudo, todos os participantes seguiram uma dieta de manutenção de peso, com base na Australia Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation Total Wellbeing Diet. Mas do grupo total, 49 deles também receberam injeções de testosterona intramuscular a cada 10 semanas. Os restantes 51 homens receberam placebo.

No final das 56 semanas, os dois grupos perderam quase 11kg. No entanto, os homens sob o tratamento com testosterona perderam “quase exclusivamente” gordura, enquanto os que receberam placebo perderam músculo e gordura. Os participantes obesos, sob tratamento com testosterona, perderam 3kg mais do que o grupo placebo, e mantiveram sua massa muscular, enquanto que o grupo placebo perdeu 3,5kg de massa muscular.

O estudo foi apresentado na reunião anual da Sociedade de Endocrinologia. Os resultados vieram logo depois que uma equipe de cientistas da Intermountain Medical Center Heart Institute, em Salt Lake City, descobriu que a suplementação com testosterona em homens mais velhos pode reduzir drasticamente o risco de ataques cardíacos e derrames.

Os cientistas estudaram 755 pacientes cardíacos, que receberam o hormônio masculino injetado ou em forma de gel. Aqueles que receberam a terapia de testosterona apresentaram 80% menos probabilidade de sofrer um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou derrame, em comparação com aqueles que não receberam a terapia.

Fonte:http://www.dailymail.co.uk/health/article-3523352/Is-testosterone-key-weight-loss-Hormone-supplement-helps-men-shed-fat-retain-muscle.html