Modulação da performance esportiva com Energia Cetônica!
Atletas e treinadores de elite de diferentes modalidades esportivas estão sempre buscando métodos de treinamento e estratégias nutricionais eficientes para adequar aos esforços necessários na rotina de treinos e na maximização do desempenho esportivo em provas de competição. O crescente interesse com relação ao papel dos corpos cetônicos no metabolismo tem despertado caminhos diferenciados para mudar o padrão alimentar desses atletas. As vantagens do metabolismo dos corpos cetônicos na prática esportiva já estão descritas pela literatura, e elas incluem o fornecimento de energia para conservar reservas de glicogênio muscular e reduzir a proteólise que pode acelerar o catabolismo.
O consumo maior de gorduras e a restrição de carboidratos, padrão pertencente à dieta cetogênica, induzem uma mudança metabólica que leva ao aumento da oxidação de gorduras e, como resultado, há produção de corpos cetônicos. Os corpos cetônicos compreendem acetoacetato, acetona e ?-hidroxibutirato (?HB) e são produzidos no fígado, pela metabolização dos ácidos graxos livres durante condições de disponibilidade reduzida de carboidratos (hidratos de carbono), como a própria dieta cetogênica, condições de jejum e exercícios de endurance. Dessa forma, mesmo com a privação energética, o organismo passa a obter energia por meio dos corpos cetônicos, que são transportados até as mitocôndrias extra-hepáticas, principalmente, dos músculos e do cérebro e metabolizados até ATP.
O jejum intermitente é uma estratégia nutricional que vem ganhando popularidade e envolve a restrição do consumo alimentar dentro de uma janela de tempo, variando de acordo com cada protocolo. Essa prática também objetiva a promoção da utilização de substratos energéticos, estimando que, com a redução do glicogênio hepático induzido pelo jejum prolongado, o organismo potencializaria outras vias de geração de energia, incluindo oxidação de ácidos graxos e cetogênese.
Com relação ao esporte de alta intensidade e duração, os atletas e treinadores de elite de diferentes modalidades esportivas estão sempre buscando métodos de treinamento e estratégias nutricionais eficientes para adequar aos esforços necessários na rotina de treinos e na maximização do desempenho esportivo em provas de competição. O crescente interesse quanto ao papel dos corpos cetônicos no metabolismo tem despertado caminhos diferenciados para mudar o padrão alimentar desses atletas.
As vantagens do metabolismo dos corpos cetônicos na prática esportiva já estão descritas pela literatura, e elas incluem o fornecimento de energia para conservar reservas de glicogênio muscular e reduzir a proteólise a fim de desacelerar o catabolismo e a fadiga. Um estudo relacionado ao esporte de alta intensidade e duração, de 2016, avaliou os parâmetros metabólicos em 20 ultramaratonistas de elite e triatletas que realizaram um teste de exercício máximo e uma corrida submáxima de 180 minutos. Para tanto, foram divididos em grupos, sendo um com consumo de uma dieta tradicional rica em carboidratos e outro com baixo teor glicídico. Houve maior oxidação de pico de gordura em aproximadamente 2 vezes no grupo com baixa ingestão de carboidratos, atribuindo maior contribuição energética advinda de corpos cetônicos devido à cetoadaptação dos atletas.
Mecanismos de corpos cetônicos no esporte
Os corpos cetônicos podem ser prontamente oxidados como fonte energética pelo músculo durante o exercício, e apresenta um quociente respiratório similar ao da glicose. O BHB é particularmente transportado para o citosol e mitocôndrias dos tecidos extra-hepáticos, através dos transportadores de monocarboxilato (MCTs). Dentro da matriz mitocondrial, é metabolizado a Acetil-CoA e participa do ciclo do ácido cítrico (TCA) para a formação de ATP. Esse mecanismo garante a preservação do glicogênio muscular, além de contribuir para redução da produção de lactato no músculo, minimizando a fadiga. O desenvolvimento recente de suplementos de cetonas facilita a ingestão aguda de ?HB, que resulta em cetose nutricional sem necessitar de práticas alimentares restritivas. Uma das maiores questões relacionadas à dieta cetogênica se dá, justamente, pela limitação da ingestão de alimentos que dificulta a adesão do paciente.
Diante disso, de forma inovadora, a Galena® potencializa a prescrição e traz para o mercado um ativo com grande eficácia na busca de resultados mais rápidos no esporte: Go™BHB, uma substância cetônica que é naturalmente produzida pelo organismo e utilizada como fonte de energia. É o corpo cetônico ?-hidroxibutirato que vai atuar como fonte energética extra ao corpo para melhorar a eficiência esportiva, potencializar a performance e acelerar o processo de recuperação muscular. Ao ser incorporado na suplementação diária do atleta de endurance, Go BHB™ agirá como um “sinal” para a regulação da mobilização de substratos energéticos para os tecidos, poupando as reservas de glicose intramusculares e prevenindo a degradação de proteínas. Veja a figura 1:
Figura 1: Mecanismo de ação da produção endógena de corpos cetônicos vs. suplementação com GoBHB™ na produção de energia.
Go BHB™ potencializa a performance esportiva de forma eficiente e, quando administrado concomitantemente com fontes de carboidratos durante o exercício, otimiza a ressíntese de glicogênio muscular e reduz a produção de lactato. Sua utilização também gera uma energia mais otimizada, visto que a metabolização de corpos cetônicos na cadeia de fosforilação oxidativa do ciclo de Krebs leva a menor produção de radicais livres com caráter oxidativo. É rapidamente absorvido pelo organismo e indicado para uso antes e durante os treinos de alta intensidade.
Ciência sobre Go BHB™
Um estudo-duplo cego, randomizado, examinou os efeitos da suplementação com ?HB no exercício de endurance, com oito atletas altamente treinados. Após um jejum noturno, os participantes ingeriram uma bebida contendo 573mg/kg de peso corporal de ?HB + dextrose (CHO) ou apenas CHO (controle) antes de um teste de ciclismo, que consistiu em 60 minutos com 75% da carga máxima, seguidos de 30 minutos para a distância máxima. A suplementação com ?HB demonstrou aumento na distância percorrida, melhorando a performance dos atletas acometidos a exercícios de alta intensidade. Confira no gráfico 1:
Gráfico 1 – Resultado na distância percorrida por atletas após a suplementação com BHB +dextrose.
Para Evans et al. (2017), a suplementação com BHB promove adaptações metabólicas para o esporte de alta performance que merecem destaque, como redução da glicogenólise, aumento da adaptação e recuperação do músculo, redução da produção de lactato, minimização do estresse oxidativo e inflamação, aumento da expressão gênica, diminuição da proteólise, entre outras demonstradas a seguir, na figura 2:
Figura 2 – Efeitos metabólicos de BHB no esporte.
Fonte: Evans et al. Metabolism of ketone bodies during exercise and training: physiological basis for exogenous supplementation.
Um diferencial de qualidade do Go™BHB é o selo antidopping com certificação internacional, o que garante segurança para uso no planejamento nutricional de atletas em diferentes modalidades esportivas. Sua dosagem usual recomendada é de 3 a 6 gramas ao dia, devendo ser prescrito por profissional especializado, em farmácias de manipulação, de acordo com a posologia e as necessidades do paciente, associado a dietas com restrição de carboidratos ou não.
Fonte: Galena Nutrition