Leucina o que é?

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Leucina?

Quando falamos de ganho de massa muscular, não há dúvida em dizer que uma oferta maior de proteínas e planejamento nutricional sejam necessários. A composição além da quantidade são importantes serem observadas, ou seja, o perfil de aminoácidos que compõe essa proteína. Já foi demonstrado através da ciência que uma proteína rica em aminoácidos de cadeia ramificada BCAA’s (leucina, isoleucina e valina), se torna mais eficiente na sinalização da síntese proteica. Em especial a leucina tem essa capacidade de estimular a síntese proteica e ganhou atenção por ser um aminoácido capaz de estimular uma molécula conhecida como MTOR (mammalian target of rampamycin) responsável pela regulação na sinalização da síntese proteica e com isso, o aumento da massa muscular.

Através de pesquisas, a maior responsividade na síntese proteica ocorre quando se ingere em torno de 1,7g a 3,5g de leucina nas refeições seguintes aos treinamentos. O interessante é que 30g de proteína do soro do leite ou 170g de carne vermelha possui em torno de 3g de leucina. Logo , quando se tem o consumo desses alimentos na quantidade ideal, não é necessário a suplementação. Porém, onde se é consumido uma quantidade pequena de proteína,  a adição de leucina pode restabelecer a sinalização ótima da síntese proteica.

Apesar da leucina mostrar essa capacidade de amplificar a sinalização no ganho de massa muscular, os estudos falham quando se consome a leucina de forma isolada. Para que ocorra uma adequada sinalização da leucina, é necessário que ela seja ofertada na presença de outros aminoácidos contidos em uma proteína.

Importante frisar que o excesso de leucina não traduz em anabolismo. Sendo assim, a suplementação de leucina deve ser acompanhada por um nutricionista, que ao elaborar o plano alimentar, cardápio e distribuir as fontes proteicas ao longo do dia, identificará a real necessidade e quantidade de leucina a ser suplementada.

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