Na natureza, o óleo de peixe está disponível em triglicerídeos (TG) – forma de gordura mais comum utilizada para fornecer energia –, no entanto, na forma in natura as concentrações de EPA e DHA são baixas e não padronizadas.
Através dos processos de esterificação e destilação molecular, obtém-se um óleo de peixe concentrado, padronizado em EPA e DHA na forma de etil éster (EE). O óleo de peixe na forma de EE é o tipo de suplementação de ômega-3 comercializada mais comum.
Para aumentar a concentração de EPA e DHA e melhorar a absorção, a ciência deu um passo à frente, e a partir do ômega-3 na forma de EE, realizou a reconversão em TG, mantendo-se a pureza e a elevada padronização de EPA e DHA.
TG: encontrada na natureza, é a forma molecular de todas as gorduras e óleos de animais e plantas. EE: não é encontrada na natureza, mas sim sintetizada.
Metabolismo e absorção: o metabolismo da forma TG é mais eficiente que a forma EE. Uma vez que a lipase pancreática pode precisar de 10 a 50 vezes mais tempo para quebrar a ligação da forma EE.
Oxidação e estabilidade: os ácidos graxos sob a forma de EE oxidam mais rapidamente do que aqueles na forma de TG.
Forma em TG (triglicerídeos) apresenta melhor conforto gástrico e absorção 30% superior.
Em relação aos benefícios proporcionados pelas formas EE e TG, estudos concluem que ambos exercem sua ação, porém, a forma em TG apresenta maior biodisponibilidade (cerca de 30% a mais) em razão do processo de metabolização e absorção, o que ressalta a superioridade da forma TG. Por isso, a importância de suplementar nessa forma, principalmente para pessoas com problemas digestivos, como insuficiência pancreática, onde a quebra dos ácidos graxos EPA e DHA pode ser comprometida.
Fonte: Essential Nutrition
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