LION’S MANE (Hericium erinaceus)

LION’S MANE

AÇÃO CEREBRAL NEUROPROTETORA EFEITO ANTI-INFLAMATÓRIO ALIADO NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE ALZHEIMER

O QUE É LION’S MANE?

Lion’s mane é uma espécie de fungo comestível (Hericium erinaceus) muito comumente utilizado na medicina e na culinária dos países asiáticos. Sua riqueza de compostos bioativos como, por exemplo, ß-glucana, isoindolinonas, hericenonas e erinacina, faz com que o Lion’s mane apresente propriedade anti-inflamatória e neuroprotetora, tornando-se um insumo potencial para o tratamento de diversas doenças.6,7

COMO FUNCIONA?

A diversidade de compostos bioativos presente no Lion’s mane faz com que esse insumo atue sob diversos mecanismos de ação exercendo benefícios em uma ampla lista de patologias. Seus efeitos já relatados em literaturas mostram atividade como antibiótico, anticâncer, antioxidante, antidiabético, anti-hipertensivo, hepatoprotetor, prebiótico, estimulador do sistema imune, protetor de isquemia e na redução de triglicerídeos e colesterol. Porém, o Lion’s mane apresenta um maior destaque quanto à sua ação cerebral, apresentando uma neuroproteção em doenças como Alzheimer, Parkinson, autismo, depressão e ansiedade.6,7,8,9,10 Especificamente falando de Alzheimer, compostos neuroativos presentes no Lion’s mane como hericenonas e erinacina são capazes de atravessar a barreira hematoencefálica e atuar de forma positiva no cérebro, reduzindo o aparecimento de placas amiloide, o excesso de espécies reativas de oxigênio e promovendo o aumento de neurotransmissores e fator de crescimento neural (NGF). A figura abaixo ilustra os principais mecanismos de ação do Lion’s mane, que são responsáveis por reduzir a progressão da doença de Alzheimer, bem como seus sintomas.1,2,4,6,7

Mecanismo de Ação do H. erinaceus na doença de Alzheimer

Aumenta Expressão mRNA NGF ; Diminui as placas amiloides; Aumenta a concentração da acetilcolina e colina acetil-transferase; Diminui Microglia e astrocitos ativados nas placas; Diminui proteína TAU; Aumenta Lipoxina A4 (LXA4) em cérebro.

HÁ ESTUDOS QUE COMPROVAM SUA AÇÃO?

Muitos trabalhos in vitro e in vivo mostram que o uso de Lion’s mane atua de diversas maneiras no cérebro, sendo capaz de atrasar o desenvolvimento e progressão da doença de Alzheimer. Um trabalho realizado com animais modelos de doença de Alzheimer demonstrou um aumento da síntese do fator de crescimento neural (NGF), substância essencial para o desenvolvimento e sobrevivência dos neurônios. Trabalhos similares também constatam que o uso do Lion’s mane promove uma mielinização mais rápida quando comparado ao placebo.11,12 Ensaio clínico realizado com japoneses de idade entre 50 e 80 anos (n=30) com comprometimento cognitivo leve, foram submetidos a um estudo duplo cego recebendo 1g de Lion’s mane 3 vezes ao dia por 16 semanas. Houve uma melhora na escala de demência de Hasegawa (HDS-R) quando comparado aos pacientes que receberam placebo. Após 4 semanas, cessado tratamento a escala HSD-R voltou a diminuir.3

Em outro ensaio clínico, a administração de Lion’s mane na dose de 2,0g / dia (em cookies) durante 4 semanas mostrou redução de alguns sintomas de ansiedade e depressão em mulheres na menopausa (n=30). Sintomas como palpitações, irritação, ansiedade e concentração mostrou melhores índices quando comparado ao grupo placebo.5

Fonte: Essential Nutrition

 

Deixe uma resposta