O treinamento físico em longo prazo compreende, da fase inicial de treinamento à longevidade esportiva, todas as modificações e adaptações orgânicas por que o organismo passa durante esses anos. Em pessoas sedentárias, o exercício aeróbio regular resulta na melhora da capacidade cardiorespiratória e no potencial de desenvolver trabalho muscular. O desenvolvimento do pico de performance física até o nível de um atleta competitivo depende de meses a anos de treinamento, principalmente para endurance. Para se tornar um atleta de elite são necessários anos de treinamento intenso, com o objetivo de alcançar a melhor adaptação metabólica que o atleta possa suportar. é caracterizado pelo excesso de treinamento que resulta em efeitos adversos relacionados com adaptação neuro-endócrino-imune e bioquímica ao exercício e essa condição pode ser tratada e/ ou prevenida. O objetivo da alimentação funcional, nesse momento de overtraining é quebrar o ciclo de ativação do sistema imunológico e de fadiga. Em alguns casos, suplementação com elementos específicos como arginina, glutamina, ácidos graxos ômega-3 e antioxidantes pode facilitar o sistema imunológico e compensar a depleção de nutrientes essenciais. O destreinamento pode ser definido como uma perda parcial ou completa das adaptações induzidas pelo exercício, em resposta a um estímulo insuficiente de treinamento, seja por repouso em cama por tempo prolongado devido a patologia, inatividade por lesão ou redução de treinamento por envelhecimento. é uma situação muito comum na longevidade esportiva. Em atletas de elite, um treinamento insuficiente reduz as dimensões cardíacas, assim como a ventilação, há declínio do bombeamento e no volume de sangue. Todas essas mudanças iniciam a partir de 10 dias da parada do treinamento. Sabendo que a nutrição se faz presente e necessária da bioquímica celular até o funcionamento perfeito dos sistemas cardio-neuro-endócrino-imune, o equilíbrio desses mecanismos, para o atleta, constitui sua adaptação e o ganho na performance. O importante na nutrição é ofertar para o músculo os nutrientes corretos em cada fase do treinamento, favorecendo a sinergia dos sistemas no trabalho muscular e na performance. Além disso, cada atleta deve ser analisado de maneira individual, avaliando função intestinal e absortiva, função hepática de metabolização de todos os nutrientes e compostos bioativos da alimentação e dos hormônios de estresse produzidos pelo exercício, sendo que a alimentação saudável garante o estado de saúde, e a visão nutricional funcional diferencia a performance.